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Brasileirão - 2020

Atlético-MG: Sampaoli procura Coudet por referências sobre Rodrigo Caetano

Sampaoli e Coudet são amigos pessoais e conversaram sobre o novo diretor de futebol do Galo - Pedro Souza/Atlético-MG
Sampaoli e Coudet são amigos pessoais e conversaram sobre o novo diretor de futebol do Galo Imagem: Pedro Souza/Atlético-MG

Guilherme Piu e Eder Traskini

Do UOL, em Belo Horizonte e São Paulo

12/01/2021 04h00

O técnico do Atlético-MG, Jorge Sampaoli, não tinha uma relação de "mil maravilhas" com o ex-diretor de futebol Alexandre Mattos, demitido no começo de janeiro. E quando a recém-empossado presidente do Galo, Sérgio Coelho, resolveu trocar o comando de uma das mais importantes pastas do clube, o argentino usou seus contatos para pegar referências de Rodrigo Caetano, agora o novo executivo alvinegro.

Segundo apurou o UOL Esporte, Sampaoli ligou para o compatriota e amigo pessoal Eduardo Coudet, que trabalhou recentemente com Rodrigo Caetano no Internacional, para pegar referências sobre o executivo de futebol. Caetano exerceu o cargo no Colorado entre maios de 2018 e dezembro de 2020.

De acordo com informações passadas ao UOL, Chaco Coudet deu boas referências de Rodrigo Caetano para Sampaoli, que agora poderá ver de perto e, quem sabe, ter uma relação melhor com o novo diretor de futebol.

"A minha impressão do Sampaoli foi da melhor possível, até porque o Chacho Coudet, que era do Inter, ser próximo dele. E eram intensos, bem parecidos. Tenho absoluta certeza que o nível de intensidade, de desejo de melhorar o elenco e competitividade, é o que ele carrega para a beira do campo. Esse é o treinador que quer vencer", disse Rodrigo Caetano em sua coletiva de apresentação no Galo.

"Quem não quer ter no comando da equipe o técnico que busca a vitória de maneira incessante? Essa é a impressão. Vamos trabalhar em parceria", emendou o dirigente sobre Sampaoli.

Alexandre Mattos

Ainda segundo uma fonte ligada a Jorge Sampaoli, a relação entre o argentino e Alexandre Mattos era meramente profissional, sem aproximações ou brigas. O argentino tinha suas diferenças com o dirigente, mas via Mattos como muito inteligente, tanto internamente quanto na área de negociações.