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Único vivo em 3 competições, Palmeiras faz pacto para passar por maratona

Jogadores do Palmeiras durante treino na Academia de Futebol - Cesar Greco
Jogadores do Palmeiras durante treino na Academia de Futebol Imagem: Cesar Greco

Thiago Ferri

Do UOL, em São Paulo

18/12/2020 04h00

O Palmeiras é a única equipe brasileira que ainda está na briga pelos títulos da Libertadores, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. Sem definir uma prioridade, o grupo comprou o discurso do técnico Abel Ferreira e fez um pacto de união para aguentar a maratona de jogos na reta final da temporada.

"A gente depende um do outro. São dois meses para conseguir as nossas vitórias e os títulos. Foco aqui, foco no Palmeiras. Aqui tem que ser mais importante do que qualquer coisa lá fora. Porque a gente vai conseguir realizar nossos sonhos. Juntos!", disse Marcos Rocha no vestiário do Allianz Parque, no fim de semana, antes da vitória sobre o Bahia.

Mesmo que especialmente no Brasileiro o Verdão tenha poupado os atletas mais cansados, o discurso é de ainda brigar pela competição — no momento, o time está na quarta colocação, a 12 pontos do São Paulo, mas com duas partidas a menos. Tanto na Copa do Brasil quanto na Libertadores, o Palmeiras está na semifinal. Pelo mata-mata nacional, o clube encara o América-MG na próxima quarta-feira (23), em São Paulo.

Como publicou o blog do Marcel Rizzo, o clube terá uma sequência pesada de jogos até o fim da temporada, em fevereiro, e já há um conflito importante na tabela: os jogos da semifinal da Libertadores e o clássico com o Corinthians pelo Brasileiro estão por enquanto previstos para ocorrer com 24h de distância — 5 e 6 de janeiro, respectivamente.

Os jogadores se mostram dispostos a resistir ao máximo neste calendário e brigar até o fim nos três campeonatos. Entre eles, o discurso está acertado: luta até o fim, independente do desgaste. Quem precisar entrar está capacitado a manter a boa fase da equipe.

"Temos um elenco muito bom, estamos em três competições. Sabemos o que queremos, é manter a cabeça boa, recuperar no tempo que tem, sempre focado, pensando 100% em dar o melhor. Quem não der [para ficar] os 90 minutos, tem mais cinco substituições. O professor fala: todos são titulares", afirmou Rony.

O método de trabalho da comissão técnica portuguesa, também, influi nesta luta por todas as competições possíveis. Todos estão treinados para fazer os mesmos movimentos.

"O fato de treinar todo mundo da mesma maneira, titular e reserva, ficam todos preparados e cientes. O foco da comissão técnica é dar moral e confiança a quem está disponível. Ele foca no que é possível para nós, e tem dado certo, ajudado a equipe a crescer", comentou Gustavo Scarpa.

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