Sem novos reforços, Bota corre para não perder jogadores em fim de contrato

Sem a perspectiva de trazer novos nomes ao elenco, a diretoria do Botafogo estuda possibilidades para evitar algumas perdas nesta reta final do Campeonato Brasileiro, quando precisará de opções na luta contra o rebaixamento à Série B. Assim, a cúpula busca conversar com nomes que têm vínculo até o fim do ano para que possa negociar uma prorrogação.

Internamente, o departamento de futebol faz avaliações para alinhar os alvos, até por conta da situação financeira em que o clube se encontra.

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Há casos, como o do meia Bruno Nazário, em que as tratativas para para extensão até o fim do Brasileiro, que termina em fevereiro, já estão alinhadas. O goleiro Diego Cavalieri também tem conversas para o "fico".

Por outro lado, existem situações que ainda não tiveram novos passos, como o do lateral direito Marcinho e do lateral esquerdo Guilherme Santos. O primeiro, cria da base alvinegra, chegou a estar perto do adeus. Recuperado de uma grave lesão no joelho direito, voltou a atuar recentemente e se tornou titular, mas o futuro ainda é incerto.

Já Guilherme, que se recupera de uma lesão muscular na coxa esquerda, chegou no início do ano e atuou em 22 partidas ao longo da temporada — em alguns jogos, até de forma improvisada como meia ou atacante.

O goleiro Saulo, o zagueiro Helerson, os volantes Luiz Otávio e Cícero, e o atacante Lucas Campos estão inseridos em cenários semelhantes. Helerson, Cícero e Lucas Campos, inclusive, foram colocados na prateleira de jogadores que estavam fora dos planos, mas acabaram reintegrados, estiveram à disposição e foram utilizados recentemente.

O clube atravessa um momento de transição. Recém-eleito presidente, Durcesio Mello e alguns membros da nova diretoria estão participando do dia a dia do Glorioso e já auxiliando em algumas decisões. Uma aproximação do departamento de futebol, inclusive, foi uma das metas traçadas logo após o pleito.