Renato Maurício Prado: Fluminense é muito limitado, é um time de veteranos

O Fluminense chegou a ocupar um lugar entre os quatro melhores do Campeonato Brasileiro sob o comando do técnico Odair Hellmann, que deixou o clube para trabalhar nos Emirados Árabes Unidos, e desde então o time empatou o clássico diante do Vasco no último domingo (13) e foi derrotado ontem pelo Atlético-GO por 2 a 1.

No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte — com os jornalistas Vinicius Mesquita, Alícia Klein e José Trajano —, Renato Maurício Prado afirma que era previsível a queda do Fluminense após os bons resultados que o colocaram entre os melhores do Brasileirão, e ressalta que o time atualmente comandado pelo interino Marcão é muito dependente de jogadores veteranos.

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"Eu sempre disse que o Fluminense entre os G4 lá era um jabuti em cima da árvore. Quando você vê um jabuti em cima de uma árvore, você sabe que ele não subiu lá porque jabuti não sobe em árvore. Alguém botou ele lá, mas ele mais cedo ou mais tarde vai cair, é o que está acontecendo com o Fluminense agora", afirma Renato.

"O Fluminense não tem time para ficar nem entre os seis primeiros, o Odair estava fazendo milagre, estava tirando leite de pedra para conseguir botar ali o Fluminense em G4, chegou a estar e G3, porque é muito limitado o time do Fluminense. Não tem como, Fred, Ganso, Nenê, é um time de veteranos, parece aqueles campeonatos antigos do Luciano do Valle. Jogador que aparece um pouquinho melhor, o Fluminense vende", completa.

O jornalista afirma que o fato de o clube tricolor estar distante da briga contra o rebaixamento é um alento no momento em que rivais como Botafogo e Vasco passam apuros no Campeonato Brasileiro, ambos ocupando um lugar entre os quatro últimos.

"Ele tem que levantar as mãos para o céu porque ele passou o ano sem ser assombrado pelo fantasma do rebaixamento, sendo uma tradição do Fluminense nos últimos anos. Esse ano pelo menos esse fantasma não assombrou, mas não vai ficar entre os G6, levou um baile de bola do Atlético-GO, 2 a 1 foi pouco, o Atlético-GO foi melhor o temo todo", diz Renato.

"Não dá para você ter um time como o do Fluminense, em que o Nenê ainda é o principal motor, e é mesmo, o Ganso entra como solução no segundo tempo, e o Fred joga lá na frente, coitado, mais parado do que o cone que a gente falava da Copa de 2014, não dá", conclui.