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Ainda sem engrenar, trabalho do português Sá Pinto já é cobrado no Vasco

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

01/12/2020 04h00

Com um aproveitamento de apenas 36,6%, o técnico Ricardo Sá Pinto já começa a ser cobrado internamente no Vasco. Mesmo ainda se recuperando da Covid-19 e não participando de maneira presencial da acachapante derrota por 4 a 1 para o Ceará, ontem (30), em São Januário, o português e toda a comissão técnica, além dos jogadores, receberam uma "dura" da diretoria pelo resultado e o momento atual, que coloca o time na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e em situação delicada.

De casa, Sá Pinto passou instruções ao interino Alexandre Grasseli. Foi ele quem definiu a escalação e até mesmo as substituições, como revelado pelo próprio auxiliar. O time, porém, não tem apresentado uma reação e seu trabalho já começa a ser avaliado.

Nas redes sociais, a pressão da torcida também aumentou, principalmente após o placar elástico sofrido para os cearenses. Até ontem (30), porém, sua demissão ainda não era cogitada.

Diferentemente do seu antecessor Ramon Menezes, demitido no início de outubro, que adotava um esquema tático ofensivo, Sá Pinto entendeu que o Vasco precisava jogar de forma mais compactada e defensivamente. Com isso, implementou a formação no 3-5-2, com três zagueiros. Após o 4 a 1 diante do Ceará, o time até tinha diminuído a média de gols sofridos, mas a fonte de tentos no ataque secou.

Até o momento, com três derrotas, cinco empates e somente duas vitórias, Ricardo Sá Pinto tem um aproveitamento bem abaixo do de Ramon Menezes, que hoje está no CRB: 36,6% contra 56%.

Nesta quinta-feira (2), o Vasco vira a chave para a Copa Sul-Americana, quando recebe o Defensa y Justicia (ARG) pelo jogo de volta das oitavas de final da competição. Na ida, na Argentina, os times empataram em 1 a 1.

Já no fim de semana, a missão é dura pelo Brasileiro, quando a equipe visita o Grêmio, em Porto Alegre (RS), no domingo (6).

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