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Jornal: Ex-namorada diz que foi barrada em velório íntimo de Maradona

Rocío Oliva é ex-namorada de Diego Maradona - CARLOS GARCIA RAWLINS/Reuters
Rocío Oliva é ex-namorada de Diego Maradona Imagem: CARLOS GARCIA RAWLINS/Reuters

Do UOL, em São Paulo

26/11/2020 09h07

Rocío Oliva, ex-namorada de Diego Maradona, afirmou que foi impedida de entrar no velório íntimo para amigos e familiares de Diego Maradona, que morreu ontem aos 60 anos. A informação é do jornal Clarín. O casal ficou junto por seis anos e terminou no início do ano passado.

"Estou aguardando a autorização de Claudia [Villafañe, ex-esposa de Maradona]", disse Rocío, às 4h22 (horário local), após ser impedida por seguranças de entrar no velório na Casa Rosada, sede do governo argentino na capital Buenos Aires.

A ex-namorada de Maradona foi orientada por um segurança a voltar às 7h, quando o velório foi aberto ao público.

"Dizem que Claudia não quer que eu entre e ela diz que não tem nada a ver com isso", acrescentou à emissora Todo Noticias.

Questionada sobre o motivo de sua ausência na lista do velório íntimo, Rocío afirmou: "Não faço ideia, não sei. Quero me despedir. Todos passam, menos eu".

"Me dói que não me deixem entrar. Fazem mal ao Diego ao não me deixarem entrar. Sou a última mulher de Diego, ninguém entende. Fui a única mulher que Diego queria ver. Eles vão pagar por todo o mal que fazem."

A morte

Maradona morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória em sua residência, em Tigre, cidade vizinha de Buenos Aires. O laudo preliminar da autópsia realizada ontem (25) apontou um quadro de insuficiência cardíaca aguda. A análise definitiva será divulgada em até 48 horas.

A saúde do craque argentino já estava precária desde o início do mês, quando ele foi operado de um hematoma subdural e depois, por decisão familiar e médica, permaneceu hospitalizado devido a uma "baixa anímica, anemia e desidratação" e um quadro de abstinência devido ao vício em álcool.

O ex-jogador chegou a ter alta há duas semanas e passou seus últimos dias em casa, acompanhado de enfermeiras 24 horas por dia.

Antes dos problemas de saúde, o campeão mundial trabalhava como técnico do Gimnasia y Esgrima, de La Plata.