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Emocionado, presidente argentino põe camisa de time em caixão de Maradona

Alberto Fernández se emociona ao olhar para caixão de Diego Maradona durante velório na sede do governo argentino - Reprodução/YouTube
Alberto Fernández se emociona ao olhar para caixão de Diego Maradona durante velório na sede do governo argentino Imagem: Reprodução/YouTube

Do UOL, em São Paulo

26/11/2020 11h18Atualizada em 26/11/2020 11h39

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, chegou por volta das 11h (horário de Brasília) de hoje à Casa Rosada, sede do governo local que está recebendo o velório de Diego Maradona.

Usando máscaras de proteção contra o coronavírus, Fernández acenou e chegou a tirar fotos com alguns torcedores que se aglomeravam em uma área determinada pelas autoridades.

Já dentro do salão da cerimônia, o presidente se emocionou e colocou uma camisa do Argentinos Juniors, primeiro time profissional de Maradona, sobre o caixão do argentino.

Alberto Fernández estendeu uma camisa do Argentinos Juniors no caixão do ex-jogador - Reprodução - Reprodução
Alberto Fernández estendeu uma camisa do Argentinos Juniors no caixão do ex-jogador
Imagem: Reprodução

Além do uniforme, ele colocou também no caixão dois lenços brancos associados às Mães da Praça de Maio.

Durante o momento, Fernández abraçou familiares de Maradona e ficou por alguns minutos observando o caixão.

Ontem, minutos após a morte de Maradona, o presidente havia publicado em seu Twitter uma homenagem ao ex-jogador.

"Você nos levou ao topo do mundo. Você nos fez imensamente felizes. Você foi o maior de todos. Obrigado por ter existido, Diego. Nós vamos sentir sua falta para a vida", publicou Fernández.

A morte

Maradona morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória em sua residência, em Tigre, cidade vizinha de Buenos Aires. O laudo preliminar da autópsia realizada ontem (25) apontou um quadro de insuficiência cardíaca aguda. A análise definitiva será divulgada em até 48 horas.

A saúde do craque argentino já estava precária desde o início do mês, quando ele foi operado de um hematoma subdural e depois, por decisão familiar e médica, permaneceu hospitalizado devido a uma "baixa anímica, anemia e desidratação" e um quadro de abstinência devido ao vício em álcool.

O ex-jogador chegou a ter alta há duas semanas e passou seus últimos dias em casa, acompanhado de enfermeiras 24 horas por dia.

Antes dos problemas de saúde, o campeão mundial trabalhava como técnico do Gimnasia y Esgrima, de La Plata.