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Luan diz ficar 'louco' e em silêncio com amigos após derrotas: 'Vergonha'

Jogador também abriu o jogo sobre a vida pessoal e lamentou distância da mãe e da vó - Reprodução/YouTube
Jogador também abriu o jogo sobre a vida pessoal e lamentou distância da mãe e da vó Imagem: Reprodução/YouTube

Do UOL, em São Paulo

20/11/2020 12h12

O meia-atacante Luan, do Corinthians, revelou que, depois de determinadas partidas da equipe, acaba não falando com os amigos por "vergonha".

Em entrevista à TV oficial do clube, o jogador citou o peso da responsabilidade de jogar no clube de seu coração e que chega a perder o sono em alguns dias.

"Eu penso assim: praticamente todos os meus amigos são corintianos. Então o fato de eu estar no Corinthians é uma responsabilidade muito grande. Eu me cobro muito, muito. Quando a gente não ganha um jogo eu fico louco. Às vezes, acabo nem dormindo, nem falo com eles, de vergonha, mesmo. Porque é um bagulho que sempre sonhei", falou.

Em relação ao seu desempenho individual, Luan afirmou encarar as críticas com "tranquilidade". "Quero dar sempre o meu melhor e ajudar da melhor forma possível, mas são 11 dentro de campo e não depende só de mim. É claro que às vezes a gente vai bem e às vezes mal, mas quero sempre poder me entregar", falou.

Preocupação da mãe e falta do pai

Por vezes criticado pela torcida por más atuações em campo, o jogador de 27 anos teve recentemente um boato sobre depressão viralizado nas redes sociais, fato que o irritou e deixou sua família preocupada.

"Minha mãe ainda fica longe porque cuida da minha vó em outra cidade, então não tem o convívio perto de mim. Ela me perguntou [sobre as notícias envolvendo uma suposta depressão]. Às vezes as mentiras acabam afetando a família pelo fato de a gente estar longe, mas tiro de letra essas coisas, não me atingem. Quero estar com a cabeça boa pra focar", disse Luan.

Ainda sobre questões pessoais, o jogador citou que sente falta do pai, que morreu quando ele ainda era pequeno.

"Foram minha mãe e minha vó as figuras paternas. Claro que a gente sente falta de trocar uma ideia, de falar coisa de homem com o pai, mas na hora de segurar a onda de colocar a comida em casa, foram as duas."

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