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Johnny vê EUA no caminho de conquistas e sonha com Copa do Mundo

Johnny, do Inter, em campo pela seleção dos Estados Unidos contra o País de Gales - Reprodução/Instagram da seleção norte-americana de futebol
Johnny, do Inter, em campo pela seleção dos Estados Unidos contra o País de Gales Imagem: Reprodução/Instagram da seleção norte-americana de futebol

Do UOL, em Porto Alegre

16/11/2020 13h40

Johnny, do Internacional, acredita que os Estados Unidos estão no caminho de voos maiores no futebol. Convocado para seleção principal, o jogador acredita que o trabalho que está sendo realizado no país logo dará resultados.

"Está sendo muito especial. Muito feliz com essa oportunidade única. Sempre sonhei com isso. Está sendo realizado. Não esperava que ia ser tão rápido. Eu sempre trabalhei para alcançar os objetivos. Sempre dando meu máximo, o meu melhor para chegar aonde cheguei. Oportunidade única de jogar com jogadores renomados na Europa. Eu ganho experiência, ganho muito. Estar com o West (McKennie), que joga na Juventus, o Dest, do Barcelona, o Reyna, do Borussia. Fico muito feliz de estar compartilhando o meu dia a dia com eles", disse o jogador em entrevista coletiva concedida ontem.

Esta é a primeira convocação do meio-campista de 19 anos para o time principal. Na primeira oportunidade, entrou no segundo tempo do empate em 0 a 0 com o País de Gales. Sua equipe encara o Panamá hoje.

"Tudo começou com a vinda dos meus pais vindo para os EUA. Pouco tempo depois, eu retornei ao Brasil. Foi onde fui criado. Mas sempre tive aquele gostinho americano. Sempre tive curiosidade de voltar. Ter essa oportunidade é incrível. Fico muito feliz. Até o momento, é a seleção que está me dando valor, visibilidade. Minha ideia é continuar aqui com eles. Até porque eu não tenho uma segunda opção. Tive só oportunidade aqui", afirmou.

Para ser alternativa definitivamente — abrindo mão da chance de sonhar com vaga na seleção brasileira — Johnny precisa ser chamado para jogos oficiais. Sua única convocação foi para amistosos.

"A gente tem que tomar escolha quando tem mais de uma opção. Eu tive só a americana. Não tive na brasileira. A minha cabeça está na seleção americana. Estrear com 19 anos na seleção principal é algo imensurável. Que vou levar para a minha vida. Fico muito feliz mesmo", disse.

O jogador ainda crê que o trabalho a longo prazo coloque os Estados Unidos no caminho dos títulos em breve.

"Eu sempre sonho (jogar uma Copa do Mundo). É oportunidade que posso ter na minha vida. Para isso acontecer, tenho que desenvolver o bom futebol dentro do meu clube, que é o Inter. A seleção vem montando uma base muito nova, sim. Com uma média de idade de 22 anos. Acredito que daqui a um tempo, vamos brigar, sim, pela Copa do Mundo. Pelo título", finalizou.

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