Musto se desculpa por expulsão no Gre-Nal e diz que não quis acertar rival
Damián Musto pediu para se manifestar após ser expulso no segundo tempo do clássico Gre-Nal de hoje (3), que terminou empatado em 1 a 1, na Arena do Grêmio. O volante argentino se desculpou com colegas de Inter e disse que não queria acertar Diego Souza.
"Gostaria de esclarecer como foi (o lance). O Diego Souza se choca comigo pelo lado esquerdo. Quando me viro, sinto que irá pelo outro lado. O que eu poderia fazer era abrir os braços, mas não na altura do rosto, e sim para não deixar ele passar. Sinto que acima de explicações, passou novamente e tenho que assumir. O que posso dizer é que estou orgulhoso deste time, da alma, de como vão brigar por cada jogo", afirmou.
"Não há muito mais para explicar. Sinceramente, estou dolorido, mas em nenhum momento arrependido porque não fiz nada para ser expulso. Sinto que o árbitro foi um pouco rigoroso com a decisão. Quero pedir desculpas ao time, aos torcedores e toda instituição por deixar a equipe com um a menos. Mas tenho muito orgulho dos companheiros que eu tenho, não os troco por nada", completou.
Musto ainda citou que seria necessário uma câmera pelo lado oposto ao utilizado pelo VAR. Assim, seria possível ver que ele não pretendia acertar o rival e não deu uma cotovelada, só usou o braço para evitar que ele entrasse na área rapidamente.
"Eu gostaria muito que tivesse uma câmera do outro lado, que se veja o braço como vai. Não tem cotovelada. A intenção era cobrir para que ele não entrasse na área com facilidade. Ele bate em mim primeiro, acho que foi um lance normal. Aqui se joga, me parece, de uma forma muito severa. Não se pode dar muita explicação. Reitero meu pedido de desculpas meus companheiros, torcedores e todos no clube. Estou muito orgulhoso de todos os companheiros que tenho e de como jogaram, conseguiram o empate e poderiam ter conseguido a vitória", finalizou.
Foi a segunda expulsão de Musto em jogos contra o Grêmio. Em campo, o Tricolor também acabou tendo um jogador com cartão vermelho, Cortez.
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