O que City faz com seu "império" de times na Espanha, EUA e agora França
Os donos do Manchester City anunciaram, ontem (3), que adquiriram uma participação majoritária do Troyes — clube que atualmente disputa a segunda divisão do Campeonato Francês.
O City Football Group (CFG), grupo de investidores de Abu Dhabi, administra uma rede de equipes e diversas áreas dentro do futebol. O principal ativo é o time dirigido por Pep Guardiola. O conglomerado também gere o New York City (EUA), Melbourne City (AUS), Yokohama F. Marinos (JAP), Girona (ESP), Sichuan Jiunin (CHI), Mumbai City (IND), Montevideo City Torque (URU) e Lommel SK (BEL).
O grupo trabalha de uma forma pensando sempre em buscar novos jogadores que possam ser destaques em uma de suas equipes no futuro. Ou até mesmo trazer nomes que gerem holofotes à uma equipe que eles investem — que é o caso envolvendo Frank Lampard.
Em 2014, o ex-meio-campo inglês não teve seu contrato com o Chelsea renovado e acabou sendo contratado pelo New York City por duas temporadas. No entanto, naquela época, o futebol dos Estados Unidos só retornaria em março e o grupo optou por empresta-lo ao Manchester City até o final daquela temporada.
Outra forma que eles encontraram para valorizar seus atletas foi o empréstimo. Um dos exemplos recentes que mais deu certo foi o volante Douglas Luiz, ex-Vasco. Em 2017, o jogador chegou aos Citizens por cerca de 13 milhões de euros (cerca de R$ 49 milhões na época), mas nunca chegou a atuar pela equipe — no mesmo ano, foi cedido por empréstimo ao Girona, da Espanha.
Após duas temporadas no futebol espanhol, ele despertou o interesse do Aston Villa, que disputa o Campeonato Inglês. O brasileiro foi contratado por 15 milhões de libras (cerca de R$ 70 milhões na época). Um lucro muito bom por um atleta que nem jogou no time de Pep Guardiola.
A ideia com a entrada no futebol francês com o Troyes é subir à primeira divisão, como foi com o Montevideo City Torque. A equipe uruguaia estava na segunda divisão e, após os investimentos, subiu à elite do futebol do país, por conta dos injeção de dinheiro e atletas geridos pelo CFG.
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