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Pivô de sanção do Cruzeiro na Fifa, Zorya teria dois representantes em caso

Willian deixou o Cruzeiro em 2016 para defender o Palmeiras, mas dívida pela sua aquisição não foi paga - Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Willian deixou o Cruzeiro em 2016 para defender o Palmeiras, mas dívida pela sua aquisição não foi paga Imagem: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

03/09/2020 04h00

Impedido de registrar novos jogadores por um ano por causa de uma punição na Fifa, o Cruzeiro alega que fez uma negociação com o Zorya FC, da Ucrânia, para parcelar a dívida de 1.159.786,31 euros (R$ 7,330 milhões na cotação atual), vencida em 20 de agosto passado. No entanto, o clube do leste europeu teria mais de um representante no caso.

No exterior, S. Ogancy falou em nome dos ucranianos. Em solo brasileiro, os advogados Bichara Neto e Marcos Motta se encarregavam da situação envolvendo a dívida de Willian, comprado pelos mineiros em 2014.

Os mineiros negociaram com o estrangeiro S. Ogancy durante todas as conversas. Contudo, o representante do clube no Brasil era o advogado Bichara Neto, que nega ter conversado em prol do acordo com o jurídico da Raposa, representado por Breno Tannuri no caso.

"Nós somos os representantes do Zorya nesse caso. Nós não participamos do acordo [com o Zorya], existe um documento assinado por outro representante legal [do Zorya]. Prefiro não comentar o caso", disse o jurista Bichara Neto ao UOL Esporte.

O Cruzeiro tenta revogar a pena imposta pela Fifa, que o impede de registrar novos atletas até meados de 2021. Em sua alegação à entidade, os mineiros dizem que Bichara Neto tinha conhecimento do acordo, que inclusive recebeu o documento em seu e-mail. O Zorya, por sua vez, diz que não houve acerto com os mineiros.

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