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OPINIÃO

Mauro: A maioria queria o VAR. O vídeo mostra a infração e o cara reclama?

Do UOL, em São Paulo

25/08/2020 04h00

O Flamengo conseguiu o empate no clássico com o Botafogo depois de um pênalti marcado com a ajuda do VAR já nos instantes finais do jogo, devido a um toque no braço do zagueiro Marcelo Benevenuto. Como já havia ocorrido uma situação semelhante no jogo com o Grêmio, na quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro, torcedores rivais do rubro-negro questionaram a marcação com o uso do vídeo.

No podcast Posse de Bola #50, o jornalista Mauro Cezar Pereira afirma que o VAR acertou em ambos os jogos, assim como também auxiliou o árbitro Leandro Vuaden a anular corretamente um gol anterior do Flamengo devido ao toque da bola no braço do atacante Bruno Henrique. Ele questiona como depois de tanto pedirem o VAR, os torcedores ainda reclamam do auxílio do vídeo.

"Eu acho que o VAR, dentro do que são as recomendações, as regras, acertou em tudo. Houve o toque no braço do Bruno Henrique, então o gol foi bem anulado. Houve lá o braço do Benevenuto no lance do pênalti, eu sei que é muito frustrante para o torcedor do Botafogo um pênalti àquela altura", afirma Mauro Cezar.

"Eu sei que é decepcionante mas aconteceu. 'Ah mas é o segundo jogo', se tiver um terceiro contra o Santos, se o zagueiro do Santos puser a mão na bola, vai marcar de novo o pênalti. O fato de o cara detestar o Flamengo, o cara que eu estou falando é o torcedor, não significa que alguém possa jogar contra o Flamengo e vale para os outros times também, jogar com dois goleiros não pode, dois goleiros a regra não permite", completa.

O jornalista lembra que poucos se colocaram contrários ao uso do VAR quando o sistema de auxílio com vídeo foi implementado no futebol, caso de Arnaldo Ribeiro, mas agora muitos que defendiam questionam dependendo para qual clube é a marcação com o uso do sistema.

"É muito chato quando você pede o VAR, aí coloca o maldito do vídeo. Tirando o Arnaldo e um ou outro, que é radicalmente contra, a maioria concordou com isso, 'tem que ter o vídeo, tem que ter o vídeo', aí põe o diabo do vídeo, o vídeo mostra que há uma infração e o sujeito vai e fala 'não, mas espera aí, de novo?'. É, de novo, aconteceu", afirma Mauro Cezar.

"As decisões com interferência do vídeo foram corretas. Se alguém discorda da regra, é outra história, mas dentro do que ele tem que executar, ele executou, como foi no caso do Palmeiras contra o Santos, é essa a recomendação, é pênalti. Acabou. A gente pode não gostar, mas é assim. Então o cara está aplicando a regra da maneira que tem que ser. Agora, discutir até com a imagem quando ela é muito clara, aí realmente?", conclui.

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