Mineirão alega que protocolo da CBF barrou profissionais do Atlético-MG

Alguns profissionais do Atlético-MG ficaram sem credenciamento para ir ao jogo contra o Corinthians, na noite de ontem (12), por causa do protocolo da CBF, de acordo com o Mineirão. Dirigentes do clube não conseguiram credenciamento para acompanhar a partida válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro 2020.

A diretoria não foi a única que encontrou dificuldades para ir ao jogo — somente o diretor de futebol Alexandre Mattos esteve no Gigante da Pampulha. O DJ do duelo, responsável pelo áudio que simula a torcida, também foi vetado na porta do local. Ele e outros funcionários tentaram adentrar o estádio, mas sofreram com a barreira. A liberação saiu somente 15 minutos antes do início do duelo.

Relacionadas

Corinthians tenta contratar Otero, do Atlético-MG, e busca condições ideais

Heverton Guimarães vira garrafa d'água ao vivo após vitória do Atletico-MG

Denílson vê Corinthians mais dinâmico sem Luan: 'Funcionou bem'

Mauricio Maoli, DJ do jogo, relatou o fato em suas redes sociais: "Tenho que agradecer muito todo o empenho do Atlético, em especial ao Marcelo Machado (Superintendente de Administração e Controle do Atlético), para tornar o meu trabalho possível no dia de hoje. Por muito pouco não tínhamos a voz da torcida no estádio em um dia tão importante".

Houve também complicação para outros funcionários do Galo, como o responsável por colocar as imagens de torcedores na arquibancada. Ambos teriam que figurar entre os 42 da delegação, conforme determinado pela CBF.

Procurada, a assessoria de imprensa do Mineirão informou: "Minha sugestão é que você [jornalista] procure a CBF. Conforme consta nos novos protocolos, ela é responsável pelo credenciamento e acesso dos profissionais do clube à arena". A CBF apenas mantém o protocolo adotado em meio à pandemia do novo coronavírus.

Citado pelo DJ da partida, Marcelo Machado foi procurado pela reportagem do UOL, mas preferiu não se manifestar.

O Mineirão alega cumprir o protocolo da CBF, que restringe a delegação dos clubes a 42 pessoas. Em jogos do Campeonato Mineiro 2020, a Federação Mineira de Futebol (FMF) permite que o estádio libere outras áreas, sem acesso aos atletas, para o trabalho dos demais profissionais, seja da diretoria ou dos bastidores.