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Presidente do Fortaleza critica sindicato de atletas: 'Consultem jogadores'

Marcelo Paz, presidente do Fortaleza: "eu não vejo nos atletas insegurança. Não vejo medo" - Reprodução/Twitter
Marcelo Paz, presidente do Fortaleza: 'eu não vejo nos atletas insegurança. Não vejo medo' Imagem: Reprodução/Twitter

Colaboração para o UOL, em São Paulo

12/08/2020 22h27

Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, criticou a ameaça feita pelo Sindicato de Atletas de São Paulo de ir à Justiça contra a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), caso a entidade máxima do futebol brasileiro "não mude sua estratégia para que os campeonatos possam seguir".

Na opinião do mandatário do clube cearense, o Sindicato de Atletas SP deveria consultar os jogadores, pois Marcelo Paz não sentiu nenhum clima de insegurança no seu clube ou nas partidas em que participou na Copa do Nordeste.

"A gente tem que pensar na saúde das pessoas, mas entender a realidade de quem está no dia a dia. Eu convivo com meus atletas, viajo com eles, fico no mesmo hotel. E eu não vejo nos atletas insegurança. Não vejo medo. Eles não estão desconfortáveis em jogar futebol e em treinar. Acho que o presidente do Sindicato dos Atletas de SP deveria fazer essa consulta aos atletas. Do que eu vejo no meu clube e outros clubes na Copa do Nordeste, não percebi essa insegurança", opinou Marcelo Paz, em entrevista ao Expediente Futebol, do Fox Sports, hoje.

Marcelo Paz diz acreditar que a CBF tem buscado o bom senso, com decisões sensatas diante de situações diferentes.

"É claro, estamos vivendo um período de exceção e ele vai trazer situações imprevisíveis, como foi o caso dos jogadores contaminados no Goiás, os do Atlético-GO, que apresentaram atletas infectados ou com resquício do vírus. (...) É necessário um bom senso, e a CBF parece estar buscando esse bom senso, liberando os atletas do Atlético-GO e suspendendo o jogo do Goiás. Há uma busca de entendimento para viabilizar o futebol em meio a uma pandemia. Porque se não tem jogo, perde todo mundo: atleta, TV, patrocinador, comentarista. Eu não vejo um ambiente inseguro e falo isso de dentro", completou.