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Rebaixamento para Série C nunca vai acontecer, diz presidente do Cruzeiro

Presidente Sérgio Santos Rodrigues garante que Cruzeiro não irá para a Série C - Igor Sales/Cruzeiro
Presidente Sérgio Santos Rodrigues garante que Cruzeiro não irá para a Série C Imagem: Igor Sales/Cruzeiro

Colaboração para o UOL, em São Paulo

04/08/2020 13h05

Sérgio Santos Rodrigues, presidente do Cruzeiro, afirmou que o clube não será rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro por problemas extracampo. Segundo o dirigente, a alienação do imóvel denominado Sede Campestre II, será responsável pelo pagamento da dívida do clube junto ao Al Whada.

O clube dos Emirados Árabes Unidos pediu à Fifa o rebaixamento do Cruzeiro para a Série C por causa da dívida de R$ 5,3 milhões pela contratação, por empréstimo, de Denílson, em julho de 2016. Os mineiros já perderam seis pontos na disputa da Série B por causa do débito, porém, ainda é alvo de cobranças dos árabes na Fifa.

"A gente teve uma reunião para poder alienar um dos seis imóveis que o Cruzeiro tem aqui, e o que a gente explicou ali era que o segundo passo do processo da Fifa é ter um rebaixamento, mas que tem um novo processo caminhando para isso, e que, se chegar a intimação para pagar este valor, a próxima penalidade seria o rebaixamento. Mas isso não chega de uma hora para outra. Na pior das hipóteses, a gente teria no mínimo 30 dias de quando chegar isso, que não vai ser por agora, já que a gente fez uma manifestação lá", explicou o presidente da Raposa.

"O que a gente queria obter do Conselho Deliberativo, e conseguiu por aclamação, era mostrar que a gente não pode esperar o problema acontecer para resolvê-lo. A gente já deixou isso (alienação) aprovado, que é um imóvel que tem mais do que o dobro do valor para poder pagar essa dívida. A torcida pode ficar tranquila que, com isso, a gente consegue garantir o recurso para que isso não aconteça. Nós vamos jogar a Série B normalmente e, se Deus quiser, voltar o quanto antes para a Série A. Esse rebaixamento para a C nunca vai acontecer na nossa gestão", completou Sérgio Santos Rodrigues.