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Casão aprova expulsão de jogador do Mirassol: 'Não quebrou por sorte'

Casagrande participa do Globo Esporte - Reprodução/TV Globo
Casagrande participa do Globo Esporte Imagem: Reprodução/TV Globo

Colaboração para o UOL, São Paulo

02/08/2020 17h56Atualizada em 02/08/2020 22h29

Comentarista do Grupo Globo, Walter Casagrande concordou com a expulsão de Juninho, meia do Mirassol, no jogo que classificou o Corinthians para a final do Campeonato Paulista. Em casa, o Alvinegro venceu o algoz do São Paulo por 1 a 0.

Presente na transmissão, o ex-jogador afirmou que, mesmo sem intenção, Juninho poderia ter quebrado o tornozelo de Carlos Augusto, lateral-esquerdo do time de Parque São Jorge, em dividida no segundo tempo. Chamado pelo árbitro de vídeo para rever a jogada, o árbitro apresentou o cartão vermelho para o atleta do Mirassol.

"Claro que eu não sou nem próximo da categoria do Sálvio (Spinola) como árbitro. Eu, como jogador, acho que o Carlos não quebrou o tornozelo por sorte. Não sei se ele (Juninho) foi para quebrar, mas ele foi muito excessivo na força. O tornozelo do Carlos chegou a dobrar", opinou Casagrande.

"A minha visão é essa também. Não teve a intenção do Juninho de acertar o jogador do Corinthians, mas ele acertou. Um lance muito rápido e ele poderia ter quebrado o tornozelo do Carlos", concordou Ricardinho.

Já Sálvio Spinola, comentarista de arbitragem da emissora carioca, criticou o VAR por chamar o árbitro de campo e defendeu que se tratava de um lance para cartão amarelo.

"Para mim, falta para cartão amarelo. O Juninho realmente faz a falta no Carlos, agora, o VAR achar que isso é para cartão vermelho, que é um item para ser revisado, é um exagero. O VAR está querendo ser detetive virtual. Está pesquisando alguma coisa. Falta para cartão amarelo. (...) Para mim, exagero. É uma jogada normal, por mais que tenha o pisão. Não tem a intensidade de agressão. Quer disputar a bola. Para mim, cartão amarelo", analisou Sálvio.