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Justiça dá prazo para Santos apresentar acordo por corte salarial de Sasha

Eduardo Sasha, atacante do Santos, acionou a Justiça do Trabalho contra o clube - Ivan Storti/Santos FC
Eduardo Sasha, atacante do Santos, acionou a Justiça do Trabalho contra o clube Imagem: Ivan Storti/Santos FC

Eder Traskini e Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte e Santos

22/07/2020 17h24

A Justiça se manifestou sobre o pedido de rescisão solicitado por Eduardo Sasha em ação trabalhista contra o Santos. O clube terá que apresentar, no prazo de cinco dias, uma manifestação sobre o pedido de tutela de urgência, devendo comprovar um acordo pela redução salarial e comprovar obrigações financeiras do contrato. O Peixe já está ciente.

A decisão apresentada pela Justiça do Trabalho informa que o clube precisa "manifestar-se sobre o pedido de tutela de urgência, devendo juntar o acordo individual, ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) ou CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) que autorizou a redução salarial (...), bem como anexar os comprovantes de cumprimento das obrigações financeiras de contrato, no prazo de 05 (cinco) dias".

O texto é assinado por Carlos Ney Pereira Gurgel, Juiz do Trabalho Substituto, e datado de 22 de julho de 2020 (hoje). Ele alega que a avaliará a redução salarial em observância da MP 936/2020 convertida na Lei 14.020 de 06/07/2020.

O Santos efetuou o corte de 70% dos salários dos jogadores na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) em meio à pandemia do novo coronavírus. A postura é diferente do que o clube havia combinado com os jogadores inicialmente — uma redução de 30%. Segundo o próprio atacante, não houve acordo para tal corte.

Eduardo Sasha alega ainda que não tem o FGTS recolhido desde novembro de 2019 e está sem receber direitos de imagem há cinco meses. O atleta tenta uma liminar para rescisão contratual com o Peixe. Ele cobra mais de R$ 15 milhões em sua ação judicial contra o atual clube.

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