Juca Kfouri: "Bap e Landim poderiam fazer uma Taça Bolsonaro com o Vasco"

O Flamengo pode garantir o título antecipado do Campeonato Carioca ainda na Taça Rio, depois de seus resultados na volta do futebol e a derrota sofrida pelo Fluminense contra o Volta Redonda no domingo. E no caso de mais uma conquista, o time de Jorge Jesus poderia ficar até um mês sem jogar, apenas treinando até o início do Campeonato Brasileiro, em agosto, conforme projeta a CBF.

No podcast Posse de Bola #39, o jornalista Juca Kfouri aproveita a aproximação do presidente flamenguista Rodolfo Landim do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para sugerir, de forma irônica, a criação de uma taça em nome do político para ser disputada contra o Vasco no Maracanã e até com público, com liberação por parte do prefeito carioca Marcelo Crivella (Republicanos).

"Eu tenho até uma sugestão para o Bap e para o Landim. Eles podem fazer um troféu Bolsonaro e disputar com o Vasco em cinco partidas durante esse período, até terá público no Maracanã, o Crivella soltou, então eles podem fazer isso, estabelecem e fazem a Taça Bolsonaro, agora que o presidente está calado", disse Juca (disponível no vídeo acima a partir de 25:06).

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Mauro Cezar Pereira gostou da sugestão, mas se preocupa se não haveria problemas em deixar o Palmeiras de fora da disputa, já que o clube teve Bolsonaro levantando o troféu no Allianz Parque na festa pela conquista do Campeonato Brasileiro em 2018, ano da eleição do presidente.

"Essa ideia é boa, até porque o Bolsonaro já tem experiência em entregar troféu, porque levantou aqui no Palmeiras. Agora, eu só tenho um receio. Se por ventura houver a Taça Bolsonaro só Flamengo e Vasco, muita gente do Palmeiras vai sentir um certo ciúme, inclusive o Felipe Melo, que esteve lá, inclusive, em Brasília, aliás, foi festejado pelo Bolsonaro", diz Mauro Cezar.

"Então tem que encontrar um espaço aí para ver se o Palmeiras quer participar, porque quando foi lá não foi o Felipe Melo que autorizou, não. Quem concordou e gostou do Bolsonaro em campo levantando a taça foi a diretoria do Palmeiras, o presidente [Maurício] Galiotte, evidentemente, todo mundo dentro do clube se amarrou ali em ficar junto com o Bolsonaro e tal. Mas pena que o calendário brasileiro é tão apertado, e agora é mais ainda, porque a ideia é muito boa", completa o jornalista.

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