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Carioca - 2020

Crivella não vê risco com hospital no Maraca e diz que Bolsonaro vai a jogo

Maracanã está com hospital de campanha para a Covid-19, mas Crivella não vê problema em jogos no local - Delmiro Junior/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
Maracanã está com hospital de campanha para a Covid-19, mas Crivella não vê problema em jogos no local Imagem: Delmiro Junior/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Do UOL, no Rio de Janeiro

16/06/2020 12h53

Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) se mostrou favorável ao retorno do Campeonato Carioca a partir desta quinta-feira (18), como sugerido pela federação de futebol do Estado (Ferj) e pela maioria dos clubes. O político disse não ver problema com as partidas no Maracanã mesmo com um hospital de campanha dentro do complexo e informou que o presidente da República, Jair Bolsonaro, se fará presente no jogo entre Flamengo e Bangu.

Crivella lembrou que, a partir de amanhã - quando o prefeito terá uma reunião com os clubes para chancelar o retorno do Estadual - se inicia a chamada "fase 2" do plano de flexibilização do isolamento social, na qual está prevista a prática de competições esportivas sem a presença de público. Em seguida, deu o livre arbítrio para os clubes: quem quiser atuar em junho, que jogue. Quem não quiser, casos de Botafogo e Fluminense, que chegue a um acordo para jogar em julho.

"Flamengo e Vasco acham que podem voltar, e a fase permite. Botafogo e Fluminense: 'Não vamos voltar'. Então, o acordo tem que ser feito assim: Flamengo e Vasco jogam entre si e com clubes que querem jogar, e os clubes que não querem jogar, a Federação tem que ter todo o respeito e eles passam a jogar em julho", declarou.

Crivella também revelou promessa de Jair Bolsonaro de comparecer ao duelo entre Flamengo e Bangu, o primeiro do retorno do Campeonato Carioca, sugerido para esta quinta (18):

"O presidente Bolsonaro prometeu que vem. Então, não vai ser vazio, o presidente Bolsonaro disse que vai vir ver o jogo".

Um dos pontos mais polêmicos é a realização de partidas no Maracanã, local onde se encontra um hospital de campanha para a Covid-19 no setor do complexo Célio de Barros. O prefeito, porém, minimizou a questão.

"Não tem problema com o hospital de campanha. O jogo são só os jogadores, vão entrar por um portão que não tem ligação com o hospital de campanha. A imprensa é restrita, com todas as normas de segurança. A Vigilância Sanitária vai estar para fiscalizar vestiários, atendimento médico aos jogadores", disse.