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Rashford faz apelo por refeições gratuitas a crianças, mas pedido é negado

Marcus Rashford, jogador do Manchester United - Carl Recine/Reuters
Marcus Rashford, jogador do Manchester United Imagem: Carl Recine/Reuters

Do UOL, em São Paulo*

15/06/2020 11h55

O governo britânico rejeitou um apelo de Marcus Rashford, jogador do Manchester United, para financiamento de refeições gratuitas para crianças em dificuldades durante o verão, apoio que ele próprio teve quando menino.

Segundo o jornal "Manchester Evening News", o departamento de educação do governo avisou que o esquema terminará com o período escolar.

"As refeições gratuitas nas escolas costumam ser apenas um período letivo, e o esquema nacional de cupons não será executado durante as férias de verão. No entanto, conforme anunciado esta semana, o esquema de assistência social das autoridades locais ajudará aqueles que estão lutando para comprar comida e outros itens essenciais devido ao impacto da covid-19", diz a nota do departamento de educação publicada pelo jornal.

Hoje, Rashford publicou uma carta pedindo que o esquema de vale-alimentação do governo continuasse quando as escolas estiverem fechadas no verão. O atacante de 22 anos ajudou a arrecadar cerca de 20 milhões de libras (cerca de R$ 130 milhões) com a instituição de caridade FareShare UK para fornecer refeições às famílias necessitadas.

Das 1,3 milhão de crianças registradas na merenda escolar gratuita na Inglaterra, um quarto não recebeu nenhum apoio desde que as escolas fecharam por causa da covid-19, disse o jogador.

"Como família, contávamos com café da manhã nos clubes, refeições escolares gratuitas e ações gentis de vizinhos e treinadores", escreveu ele na carta aberta ao governo postada no Twitter.

"Os bancos de alimentos e as cozinhas de sopa não eram estranhos para nós; lembro-me claramente de nossas visitas a Northern Moor para pegar nossos jantares de Natal todos os anos."

"Você sabe quanta coragem é necessária para um homem adulto dizer: 'Não posso lidar' ou 'Não posso sustentar minha família?' Homens, mulheres, cuidadores estão pedindo nossa ajuda e não estamos ouvindo", afirmou.

*Com informações da agência Reuters

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