Adílson Batista treinou Santos, mas ficou sem medalha da Libertadores 2011

Então guiado por Neymar, o Santos ganhou a Libertadores de 2011 ao vencer o Peñarol na decisão. A comemoração teve como cena marcante a festa do técnico Muricy Ramalho com Pelé no gramado. Mas o técnico não foi o único que comandou o time naquela campanha. Adílson Batista foi o responsável por dirigir a equipe na estreia no torneio, que terminou em empate com o Deportivo Táchira, na Venezuela. Mas o treinador não foi premiado pela conquista.

Adílson Batista não recebeu medalha ou qualquer tipo de contato do clube da Baixada após a conquista. Apesar de ele levar a situação na esportiva, até hoje ficou a sensação de que a história para o treinador poderia ter um fim diferente.

"No Santos achei que foi injustiça a minha demissão. Só tinha uma derrota. Faltou critério. Foi uma montagem nossa, e foram campeões com o Muricy", disse Adílson em entrevista ao UOL Esporte.

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Com a chegada de Muricy, o sistema defensivo do time melhorar. O treinador assumiu após Marcelo Martelotte comandar o Santos em três jogos daquela Libertadores. Quando chegou, a equipe corria até o risco de ser eliminado na primeira fase.

"O que faltava era um pouquinho de experiência. O time era muito jovem. Antes da minha estreia, foram três expulsões (Elano, Zé Love e Neymar receberam cartão vermelho no jogo com o Colo Colo). Faltava também um pouco de confiança. Nada contra os outros treinadores, mas o time levava muitos gols também", disse Muricy, que estreou na Libertadores pelo Peixe com vitória por 2 a 1 sobre o Cerro Porteño.

"Era um momento difícil, a equipe poderia ser desclassificada na fase de grupo, o que seria um vexame. Tinha pressão sobre os jogadores, e na minha estreia estávamos sem três jogadores e não poderíamos nem empatar. E o treinador conseguiu dominar as ações", completou Muricy, referindo-se a seu sucesso no Santos.