Grêmio economiza sem Caio Henrique, mas volta a ter carência no elenco
A saída de Caio Henrique, a pedido do Atlético de Madri, vai fazer o Grêmio economizar dinheiro, mas também volta a deixar o elenco carente. O lateral esquerdo recebia em euros e tinha mais uma parcela do empréstimo a ser quitada com os espanhóis, portanto, era considerado um reforço caro e pontual para o time de Renato Gaúcho.
O custo indica o esforço do Grêmio para sanar problema detectado ainda no ano passado: necessidade de ter um lateral mais ofensivo à disposição.
O empréstimo de Caio Henrique foi acertado por 500 mil euros (R$ 2 milhões à época da assinatura do contrato), parcelados. O Grêmio quitou a primeira parte e havia negociado novo prazo para pagar a segunda fatia do valor. Agora, os dirigentes pretendem antecipar o desligamento total do jogador para reduzir ainda mais a quantia a ser gasta.
A leitura é que Caio Henrique não ficará no Grêmio e não existe razão para o jogador continuar treinando, e gerando despesa no contrato de empréstimo. Resta aval do Atlético de Madri para os termos propostos pelos gremistas.
Além do valor do empréstimo, o Grêmio também precisava arcar com salários do jogador. Os vencimentos eram norteados pelo câmbio, com cláusula de controle em relação à flutuação. Sem permitir aumento ou baixa considerável.
Passada a economia, vem a dor de cabeça. Sem Caio Henrique, o Grêmio perde um titular. Volta a ter Bruno Cortez como melhor opção para o time. A disputa entre Cortez e Caio Henrique chegou a ser resumida, na Arena, com o percentual de acerto nos cruzamentos. O ex-jogador de Santos e Fluminense desbancou o camisa 12 mesmo atuando em apenas cinco partidas.
Além de Cortez, o Grêmio tem Guilherme Guedes na reserva da função. O jovem formado nas categorias de base chegou a ser emprestado para a Ponte Preta em 2019. Renato Gaúcho foi quem avalizou o empréstimo, a pedido de Jorginho, ex-lateral da seleção brasileira e então treinando da Ponte.
O Grêmio, em um primeiro momento, não pretende contratar novo lateral esquerdo. Um reforço só pode ser cogitado se houver a chamada 'oportunidade'. No momento, fica a economia com o adeus de Caio Henrique e a carência.
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