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Ex-Santos ficou sozinho em time europeu e teve ajuda para voltar ao Brasil

Gustavo Cazonatti, meia do Mafra - Divulgação
Gustavo Cazonatti, meia do Mafra Imagem: Divulgação

Brunno Carvalho

Do UOL, em São Paulo

21/05/2020 04h00

A pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19) deixou Gustavo Cazonatti, ex-jogador do Santos, em uma sinuca em Portugal. Com a segunda divisão do campeonato local paralisada, o meia não sabia quanto tempo teria que esperar por uma solução. Restou treinar sozinho em um dos campos do Mafra, seu atual time, enquanto seus companheiros portugueses voltavam para suas cidades.

A indefinição durou dois meses. Foi o tempo que a Federação Portuguesa de Futebol levou para anunciar que a competição seria encerrada. Dessa maneira, Gustavo estava liberado para voltar ao Brasil. O problema, no entanto, era a escassez de voos em meio à pandemia.

"Estava morando com uns companheiros de time, mas todos foram para casa e fiquei sozinho. Foi complicado. A cabeça ficou a milhão, porque não tinha uma certeza se o campeonato voltaria ou não. Quando foi cancelado, o clube me ajudou comprando uma passagem para eu retornar ao Brasil. Não sei como eles fizeram para comprar, mas deu tudo certo", explicou Gustavo Cazonatti.

Gustavo Cazonatti, com Gabigol, durante treino do Santos - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

O meia de 23 anos chegou ao Brasil na quinta-feira passada (14). Desde então, tem permanecido recluso em sua casa em Florianópolis, Santa Catarina. "A vontade de voltar para o Brasil era grande. Vou passar esses 15 dias dentro de casa e evitar sair".

Gustavo passou pelas categorias de base do Santos emprestado pelo Rio Claro (SP). O meia chegou a ser relacionado pelo técnico Dorival Júnior em algumas partidas do time da Vila Belmiro, mas não entrou em campo. Quando o contrato terminou, passou duas temporadas no Real SC, de Portugal, antes de se transferir para o Mafra.