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Autor de projeto por volta do Maracanã nega pressa e cita Coreia e Alemanha

Deputado Jorge Felippe Neto assina decreto durante cerimônia com o governador Wilson Witzel - Reprodução/Facebook
Deputado Jorge Felippe Neto assina decreto durante cerimônia com o governador Wilson Witzel Imagem: Reprodução/Facebook

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

13/05/2020 15h23

Autor do Projeto de Lei que trata sobre o retorno dos jogos no Maracanã, o deputado estadual Jorge Felippe Neto rejeitou a tese de que essa volta tem de acontecer de maneira breve.

Em contato com o UOL Esporte, o parlamentar ressaltou que não pediu urgência na votação da matéria e disse que a ideia é antecipar uma discussão para quando houver mais condições para a retomada das atividades.

"A intenção é apenas iniciar a discussão sobre as precauções nos jogos, já que nada voltará a ser como antes por um bom tempo, mesmo depois da fase mais aguda da pandemia. A FERJ montou um bom protocolo se responsabilizando e a intenção é que ele seja seguido à risca tão logo possamos tomar os primeiros passos rumo à normalidade", disse ele.

As inspirações para que a bola possa voltar a rolar vêm de dois países que conseguiram domar o coronavírus com maior velocidade. De acordo com o deputado, a Coreia, que autorizou a volta dos jogos, e a Alemanha, que voltará a permitir jogos a partir de sábado, são exemplos que podem contribuir.

"O futebol do Rio deve voltar de forma segura, planejada e sem abertura ao público num primeiro momento, como feito pela Coreia do Sul e a Alemanha", defendeu ele.

Jorge Felippe Neto não vê o hospital de campanha do Maracanã como um impeditivo, já que a estrutura se situa no estádio de atletismo Célio de Barros. Ele ponderou que não haveria aglomeração de torcedores e que as áreas são distintas.

"O Projeto de Lei tem a intenção de criar um protocolo que siga recomendações médicas e de autoridades sanitárias", encerrou.