RS adia decisão e vê retorno do Gauchão "difícil" por regionalização
Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, tratou a proposta de retomada do Campeonato Gaúcho como "difícil" pela divisão do estado em regiões — de acordo com número de casos oficiais de Covid-19. Ainda assim, depois de encontro com a FGF (Federação Gaúcha de Futebol), o governo prometeu considerar os protocolos sugeridos e deverá incluir o futebol profissional no próximo decreto estadual em meio à pandemia.
O novo decreto do governo gaúcho deve sair até sexta-feira (8). Nesta quarta-feira (6), a FGF se reúne com os 12 clubes que disputam o Campeonato Gaúcho para avaliar planos de ação.
"Vamos avaliar os protocolos sugeridos pela federação e considerar este protocolo no nosso próximo decreto que vem até sexta-feira. Qual é o grande desafio e o que torna especialmente difícil conseguir enxergar neste momento um retorno seguro ao futebol: o campeonato estadual precisa de uma regra uniforme no território. E o novo protocolo vai pela regionalização, ou seja, cada região vai ter uma bandeira e obedecendo protocolo mais rigoroso que outra região. Isso pode significar que o campeonato teria que seguir um protocolo em uma região e outro em outra região e isso poderá significar que o campeonato eventualmente poderia comprometer as condições de fazer o campeonato. Mas nós recebemos o protocolo da FGF e vamos avaliar com nossa equipe técnica se há alguma condição de atendendo esses protocolos ter o encerramento do campeonato", disse Eduardo Leite após reunião no Palácio Piratini.
Ainda de acordo com o governo, mesmo que o Gauchão tenha mais três rodadas do returno a serem concluídas e depois mata-mata de quartas de final, semi e decisão a projeção é de prazo de dois meses para encerramento da competição no campo.
"Mesmo que retomássemos o campeonato, ele levaria talvez até dois meses para ser concluído. Entre tempo preparatório de remobilização, os treinos e período necessário para os jogos. E é absolutamente impossível, neste momento, fazer projeção do que teremos pelos próximos dois meses", enfatizou.
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