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15 anos: como estão os astros que jogaram no 1º gol de Messi pelo Barcelona

EFE/EPA/ESTELA SILVA
Imagem: EFE/EPA/ESTELA SILVA

Do UOL, em São Paulo

01/05/2020 15h03

Há 15 anos Lionel Messi balançou as redes com a camisa do Barcelona pela primeira vez. O dia 1º de maio de 2005 é inesquecível para os torcedores do time espanhol e fãs do argentino. O feito aconteceu contra o Albacete, no Camp Nou, e rendeu o título do Campeonato Espanhol à equipe que tinha ainda outros astros.

Aquele Barça é inesquecível e sob o comando do técnico Frank Rijkaard, levantou taças. Em campo, Iniesta, Eto'o, Ronaldinho Gaúcho e outros astros, que já deixaram o futebol. Os 11 jogadores que começaram aquela partida marcante, seguiram caminhos bem diferentes após a aposentadoria. Veja o que aconteceu com cada um deles:

Víctor Valdés

O goleiro catalão conhecia Messi desde o tempo em que esteve na base de La Masía, atuando quase 400 jogos com o time principal do clube na LaLiga, entre 2002 e 2014. Lembrado como um dos melhores goleiros da história do clube, ele terminou sua carreira com breves estadias em clubes como Manchester United, Standard Liège e Middlesbrough. Depois de se aposentar, ele se tornou treinador e assumiu a equipe juvenil do Barcelona (sub-19) por um curto período em 2019.

Belletti

O lateral brasileiro Juliano Belletti foi o famoso autor do gol da vitória na final da Liga dos Campeões de 2006, sobre o Arsenal - partida que Lionel Messi perdeu por lesão. Após uma passagem pelo Chelsea, e um breve retorno ao futebol brasileiro com o Fluminense, ele pendurou as chuteiras e agora é o embaixador internacional do Barcelona - e da LaLiga, participando inclusive do Bravo! Reality aqui no país.

Oleguer Presas

Um garoto local que se saiu bem, Oleguer passou pelos times juvenis do clube e estreou no profissional com Louis van Gaal, em 2003. Habilidoso no centro e na ala direita, Oleguer foi um jogador semirregular no Barça até 2008, quando se mudou para o Ajax, onde terminou sua carreira em 2011. Conhecido por seus interesses fora do futebol, além do ativismo, ele ainda está envolvido na esfera política e escreveu para várias publicações.

Puyol e Messi - REUTERS/Gustau Nacarino - REUTERS/Gustau Nacarino
Imagem: REUTERS/Gustau Nacarino
Carles Puyol

Carles Puyol, o melhor dos homens de um único clube. O ícone do Barça se aposentou em 2014, com nada menos que seis títulos da LaLiga e três da Liga dos Campeões. Depois, retornou brevemente ao clube como assistente do diretor esportivo Andoni Zubizarreta, mas voltou a sair em 2015. Puyol estava a ponto de voltar mais uma vez ao Barça, agora como diretor esportivo em 2019, sendo muitas vezes solicitado a desempenhar um papel na futura organização administrativa do clube. Ele também atua como agente de futebol e embaixador da LaLiga desde sua aposentadoria.

Giovanni van Bronckhorst

O lateral esquerdo Giovanni van Bronckhorst era um dos homens de confiança do então técnico Frank Rijkaard, sendo titular na maioria das vezes, até deixar o Camp Nou em 2007, para retornar ao Feyenoord, seu clube formador. Depois de se aposentar em 2010, ele assumiu o cargo de técnico, levando em 2017 o clube holandês ao seu primeiro título na Eredivisie em quase 20 anos. Van Bronckhorst é agora o treinador do Guangzhou R&F, equipe da Liga Chinesa.

Iniesta

O que podemos dizer sobre Andrés Iniesta? O imprevisível meio-campista, que jogou ao lado de Messi por grande parte da carreira, disputou 442 jogos da Liga, ganhou nove títulos da competição e quatro troféus da Liga dos Campeões com o Barcelona, antes de partir para o Vissel Kobe, da J-League japonesa em 2018. Ele também é famoso por ter marcado o gol da vitória da Espanha na final da Copa do Mundo de 2010 contra a Holanda. Uma carreira "modesta", eu diría…

Rafael Márquez

Rafael Márquez jogou até os 38 anos, passando pelos Estados Unidos, Itália e seu país natal, o México, depois de deixar o Barcelona em 2010, após um período de sete anos. Ele fez sua última aparição profissional na Copa do Mundo de 2018 - seu recorde, sendo é seu quinto torneio pelo México na principal competição de futebol. Após sua aposentadoria, ele trabalhou como diretor esportivo no clube mexicano Atlas, com o qual estreou e saiu no final de 2019. Desde então, Márquez afirmou que estaria muito interessado em se tornar um treinador.

Deco

O português de origem brasileira, que chegou ao Camp Nou em 2004, foi um dos pilares do meio-campo do Barcelona e disputou 113 jogos na LaLiga. Após a chegada de Pep Guardiola ao banco do Barça em 2008, Deco acabou se mudando ao Chelsea, na Inglaterra, antes de encerrar sua carreira no Fluminense, no Brasil. Ele ficou no país depois de se aposentar, trabalhando como agente e até abrindo sua própria agência de representação.

Ludovic Giuly

Extremo rápido, com baixo centro de gravidade, Ludovic Giuly foi uma parte importante da força de ataque tripla do Barça, ao lado de Ronaldinho e Samuel Eto'o, em meados dos anos 2000. O francês partiu para Roma em 2007, antes de retornar ao seu país para terminar sua carreira na França. Sua longa associação com o AS Monaco continua - depois de jogar a maior parte de sua carreira no principado, ele ingressou no conselho do Stage Louis II e agora é treinador assistente da equipe B do clube. Ele também é lembrado com carinho em seu primeiro clube, o Monts d'Or Azergues Foot, que batizou o estádio com seu nome em 2013.

Eto'o - Manu Fernandez/AP - Manu Fernandez/AP
Imagem: Manu Fernandez/AP
Samuel Eto'o

Sem dúvida, um dos melhores atacantes de sua geração e possivelmente o melhor jogador africano de todos os tempos, Eto'o marcou 108 gols em 144 jogos da LaLiga com o Barcelona. Depois de deixar o Camp Nou em 2010, passou a atuar em times como Inter de Milão, Anzhi Makhachkala (Rússia) e Chelsea, encerrando sua carreira no ano passado com quase 300 gols na primeira divisão. Ele agora é um embaixador da LaLiga, representando a organização em todo o mundo.

Ronaldinho

Um dos melhores jogadores do século 21, Ronaldinho dançou e driblou para os corações dos fãs ao redor do mundo enquanto estava em Barcelona. Ele deixou o Camp Nou quando Pep Guardiola chegou, em 2008, atuando ainda pelo AC Milan - onde venceu o Scudetto em 2010 - antes de ir para Brasil (onde foi campeão da Libertadores com o Atlético-MG) e México. Referência em jogos entre lendas desde sua última aparição em 2015, Ronaldinho se aposentou como um dos únicos sete jogadores a vencer a Copa do Mundo, a Liga dos Campeões e a Bola de Ouro. O brasileiro saltou para as manchetes mais recentemente devido a uma estranha prisão no paraguaia, por ter entrado no país com passaporte falso.

Frank Rijkaard  - Arquivo/AFP - Arquivo/AFP
Imagem: Arquivo/AFP
Técnico: Frank Rijkaard

A carreira de treinador de Rijkaard é peculiar. Ele retornou o Barcelona ao caminho do sucesso depois de anos de instabilidade e insucessos, levando os blaugranas aos títulos da LaLiga e da Liga dos Campeões - além de ter dado a oportunidade de Lionel Messi estrear no profissional. Mas, ele só alcançou sucesso no Camp Nou. Mais tarde, o holandês ainda comandou o Galatasaray e a seleção da Arábia Saudita, além de passagens por Holanda e Esparta de Roterdã, mas foi somente em Barcelona que tudo se encaixou. Hoje, Rijkaard está fora de cena, morando em Amsterdã.