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Treinador da Roma elogia Flamengo e vê time com 'a cara de Jorge Jesus'

Paulo Fonseca, técnico da Roma - Cosimo Martemucci/Sopa Images/Getty Images
Paulo Fonseca, técnico da Roma Imagem: Cosimo Martemucci/Sopa Images/Getty Images

Colaboração para o UOL, em São Paulo

30/04/2020 19h05

Em entrevista ao Expediente Futebol, do Fox Sports, hoje (30), o técnico português da Roma, Paulo Fonseca, declarou que tem acompanhado o trabalho de seu conterrâneo Jorge Jesus, no Flamengo, e elogiou a evolução do time carioca a partir da chegada do 'Mister'.

"Eu tenho acompanhado o trabalho do Jorge Jesus e acho que houve uma adaptação dele ao Campeonato Brasileiro e também uma implementação de suas ideias. Quem o conhece bem, sabe que ele tem convicções fortes. Não abre mão de suas ideias. Acho que ele convenceu os jogadores brasileiros e os fez evoluir no ponto de vista tático, para conquistar títulos. [...] O Flamengo, neste momento, é a cara do Jorge Jesus. Tem os princípios e as ideias do treinador adaptados a um campeonato muito difícil, em que muitas equipes disputam o título", declarou.

Paulo Fonseca contou que Jorge Jesus o influenciou durante sua formação como treinador e elogiou o trabalho de seu antigo comandante.

"Na parte final da minha carreira fui jogador do Jorge Jesus, quando comecei a pensar em ser treinador. E ele teve uma grande influência na minha formação como treinador. Aprendi muito com ele. Era um técnico já avançado em relação aos outros naquela época e ele continua a confirmar sua qualidade. Taticamente, é dos melhores que eu conheço", disse.

Medidas contra o Coronavírus e retorno do futebol

O treinador da Roma falou sobre as medidas tomadas pelo clube da capital italiana para enfrentar a crise financeira causada pela pandemia do Coronavírus. A comissão técnica e o elenco do time abriram mão de seus salários por quatro meses para garantir que nenhum funcionário do clube fosse demitido ou tivesse o pagamento reduzido.

"São momentos muito difíceis para todos os clubes. E nós da comissão técnica, com os jogadores, decidimos neste momento colaborar com o clube, senso sensíveis a este problema. Assim, abdicamos dos últimos quatro meses de salário. Para ajudar o clube e os funcionários, principalmente. O principal objetivo foi que o clube não demitisse ninguém e continuasse a pagar os salários integrais", contou.

O técnico português também se posicionou favorável ao retorno do futebol na Itália, um dos países que mais sofreu com a pandemia do Coronavírus.

"Eu sou a favor (do retorno do futebol), desde que haja toda as condições de segurança, para que todos os profissionais possam desenvolver a atividade sem correr riscos. [...] E espero que a volta seja em breve", afirmou.