Mauro Cezar: "Romário e Ronaldo jogariam nas seleções de 1970 e 1982"

As seleções brasileiras campeãs mundiais de 1994 e 2002 não apresentaram um futebol vistoso como o time do tricampeonato em 1970 e como a equipe comandada por Telê Santana em 1982, mas alguns de seus personagens teriam lugar nos times históricos se jogassem em outras épocas.

No podcast Posse de Bola #30, Mauro Cezar Pereira afirma que Romário e Ronaldo poderiam jogar nas seleções de 1970 e 1982. Para o jornalista, eles eram melhores do que alguns dos jogadores que atuaram naquelas Copas com a camisa brasileira.

"Em 1970, ele [Romário] jogaria de alguma maneira. O Ronaldo, eu acho que também. O Ronaldo também era melhor que o Serginho, e acho que se estivesse no elenco em 1970, talvez não fosse titular, talvez não jogasse o Jairzinho, jogasse o Ronaldo. Ou talvez não jogasse o Jairzinho e jogasse o Romário, ou jogasse o Jairzinho e eles entrassem, um deles se fosse da mesma geração, jogaria um jogo, não jogaria o outro. O Paulo Cézar não jogou a Copa de 1970? Jogou. Contra a Inglaterra não jogou Gerson, jogou Paulo Cézar", afirma Mauro (disponível no vídeo acima a partir de 36:19).

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"De alguma forma jogariam se fossem da mesma época, da mesma geração, porque os dois foram melhores do que o Serginho, que era um ótimo atacante, mas eles eram melhores. E acho também que foram melhores do que o Jairzinho. Jairzinho foi um grande jogador, mas o Ronaldo e o Romário jogaram mais bola que o Jair. Agora, em 1970, tirar o Jairzinho da Copa seria uma sacanagem. Ele fez gol em tudo quanto é jogo, então, acho que eles jogariam de alguma maneira, entrariam no jogo", completa o jornalista.

Da mesma forma como acredita que Ronaldo e Romário jogariam e fariam um bom papel em seleções históricas, Mauro Cezar diz que a final de 1998 poderia ter sido pior para o Brasil se Thierry Henry estivesse em campo. O atacante, então com 20 anos, ficou no banco na final.

"Para a sorte do Brasil, Thierry Henry, de fraldas, não jogou em 1998. Se jogasse o Thierry Henry de fraldas, seria uns 5 ou 6 a 0 para a França", conclui Mauro.

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