Topo

Botafogo

Mikel pede alto, e Botafogo espera fim de pandemia para retomar conversa

John Obi Mikel agradece apoio da torcida após vitória da Nigéria sobre a Islândia por 2 a 0 na Copa do Mundo 2018 - Xinhua/Lui Siu Wai
John Obi Mikel agradece apoio da torcida após vitória da Nigéria sobre a Islândia por 2 a 0 na Copa do Mundo 2018 Imagem: Xinhua/Lui Siu Wai

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

24/04/2020 04h00

O interesse do Botafogo no volante Obi Mikel não só é real como as partes já chegaram, inclusive, a falar em números. Em crise financeira, o Alvinegro deixou claro que não fará qualquer tipo de loucura para trazer o nigeriano, que jogou a última Copa do Mundo.

O problema é que o atleta pediu um salário mais alto do que o Botafogo pode pagar. Para piorar, a pandemia do novo coronavírus se instaurou e paralisou o futebol mundial, além das conversas com Mikel. A diretoria entende que há uma brecha para tentar uma redução e chegar a um denominador comum.

Quem está na frente dessa negociação é Ricardo Rotenberg, integrante do comitê executivo de futebol. Há, opor outro lado, o pessimismo de parte da diretoria, que entende a diferença é muito grande e será complicado reduzir para a realidade do Botafogo.

Essa mesma parcela entende que, quando a bola voltar a rolar, novas opções podem surgir, inclusive, velhas novelas. Sim, Yaya Touré não está totalmente descartado e a negociação poderá ser retomada após o fim da pandemia. Portanto, ainda não há como ter uma maior nação do que vai ocorrer.

O Botafogo tem em Honda sua principal contratação até o momento. O meia japonês entrou em campo em apenas uma oportunidade, contra o Bangu, pelo Campeonato Carioca, e viu a paralisação impedir maior sequência. Além dele, o Alvinegro viu também outros reforços corresponderem. Dois deles são Pedro Raul e Bruno Nazário, que rapidamente assumiram papel de destaque.

Os jogadores do Botafogo estão de férias até o fim de abril e aguardam instruções da diretoria para saber quais serão os próximos passos. Carlos Augusto Montenegro, integrante do comitê gestor de futebol do Botafogo, já deixou claro que não há pressa e que as atividades só serão retomadas quando as autoridades determinarem o fim da quarentena.

Botafogo