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Patrocinador do Flamengo já foi informado de provável acerto com a Amazon

Gabigol pede calma durante jogo do Flamengo; Amazon negocia para estampar espaço nobre da camisa - Thiago Ribeiro/AGIF
Gabigol pede calma durante jogo do Flamengo; Amazon negocia para estampar espaço nobre da camisa Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

11/04/2020 04h00

A pandemia da Covid-19 desacelerou um pouco as conversas entre Flamengo e a Amazon, empresa que negocia para ocupar o espaço mais nobre na camisa rubro-negra. Apesar deste ritmo um pouco mais lento, o namoro segue, e o Banco BS2 já foi informado da possibilidade de acerto.

Patrocinadora master do Flamengo, a instituição financeira tem, por força de contrato, a prerrogativa de cobrir qualquer proposta que chegue ao clube. Mas dado o valor da oferta, que podem chegar na casa dos R$ 40 milhões, não há como competir. A relação entre as partes é considerada muito boa, e a parceria pode seguir, mas com a marca estampada na manga dos uniformes.

O trato em vigência permite rompimento na metade do ano, mas há um período de "carência" de dois meses. Caso a Amazon feche, o BS2 pode permanecer por este período, mas há a possibilidade de pagamento de multa e saída imediata.

O clima na Gávea é de absoluto otimismo para a chegada da gigante do ramo de streaming e comércio eletrônico. Antes do estouro da crise mundial, a negociação para o patrocínio estava em estágio muito avançado, e Flamengo e Amazon já começavam a discutir os pormenores do futuro contrato. Já há concordância dos valores, e o negócio será acelerado quando a situação voltar à normalidade.

Ter uma empresa global como patrocinadora master é um sonho do Flamengo. Desde 2013, quando Eduardo Bandeira de Mello assumiu a presidência do clube, houve parcerias comerciais como marcas de renome mundial, mas nenhuma delas estampou seus nomes na área mais nobre da camisa. Este ano, a francesa Total, do setor de energia, assumiu a barra traseira do uniforme.

A Azeite Royal, que ocupava o calção, alegou contenção de despesas para romper unilateralmente a parceria. Com uma parceira a menos, o clube soma seis marcas espalhadas por seus uniformes de jogo.

Segundo números publicados no balanço financeiro de 2019, o futebol gerou R$ 78,8 milhões aos cofres na última temporada. Antes do surto da Covid-19, a previsão era que houvesse um aumento de cerca de 30% desta receita este ano.

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