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Abel estava inclinado a pedir demissão, mas foi convencido a ficar no Vasco

Técnico Abel Braga estava inclinado a pedir demissão, mas foi convencido a ficar no Vasco - Thiago Ribeiro/AGIF
Técnico Abel Braga estava inclinado a pedir demissão, mas foi convencido a ficar no Vasco Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Bruno Braz e Caio Blois

Do UOL, no Rio de Janeiro

14/03/2020 04h00

Derrota, vaias, xingamentos...Em cenário repetido na temporada, o técnico Abel Braga entrou no vestiário do Vasco — após o revés diante do Goiás por 1 a 0 — considerando com contundência a possibilidade de entregar o cargo. Muitos dos jogadores, inclusive, já davam como certa a saída do treinador, mas, após conversas, o experiente comandante foi convencido a ficar, pelo menos até amanhã (15), contra o Fluminense, com portões fechados, no Maracanã, pela Taça Rio. A informação inicial da mudança de opinião do comandante foi dada pelo canal "Atenção, Vascaínos" e confirmada pelo UOL Esporte.

Caso a situação não se torne insustentável após o clássico, a tendência é a de que permaneça também até o confronto de volta com o Goiás, pela terceira fase da Copa do Brasil, no próximo dia 18.

O cenário, porém, agora se conduz desta forma, com um passo de cada vez, com uma avaliação de ambos os lados a cada partida, e o desempenho da equipe nestes dois jogos será fundamental para sua continuidade em 2020.

Até o momento, os resultados são frustrantes. O aproveitamento é de 43%, com quatro vitórias, cinco empates e quatro derrotas. São apenas oito gols em 13 jogos.

O time foi eliminado precocemente, ainda na fase de grupos, da Taça Guanabara. Na Taça Rio, já atravessa situação delicada. Caso perca para o Fluminense, as chances de classificação se tornarão muito pequenas.

Na Copa do Brasil, avançou até a terceira fase, mas com a derrota para o Goiás por 1 a 0, em casa, terá que vencer em Goiânia por dois gols de diferença, ou ao menos por um para levar a decisão aos pênaltis.

Abel classificou o Vasco também para a segunda fase da Copa Sul-Americana, mas o próximo adversário ainda será conhecido através de sorteio.

Na entrevista coletiva após o jogo contra os goianos, disse que não toma decisões de "cabeça quente", mas ressaltou que, se tiver que pedir demissão, falará diretamente com o presidente "amanhã ou depois".

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