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Morte do pai e infância humilde marcam a trajetória do espanhol Juanfran

Juanfran, em ensaio produzido pelo UOL Esporte no CT da Barra Funda, casa do São Paulo - Marcus Steinmeyer/UOL
Juanfran, em ensaio produzido pelo UOL Esporte no CT da Barra Funda, casa do São Paulo Imagem: Marcus Steinmeyer/UOL

Bruno Grossi

Do UOL, em São Paulo

09/03/2020 12h00

Discreto e avesso às redes sociais, Juanfran mostrou pouco sobre sua vida pessoal desde que chegou ao Brasil no ano passado para defender o São Paulo. Mas em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, publicada hoje, o lateral-direito de 35 anos decidiu relembrar sua infância humilde na Espanha e a saudade do pai, seu Juan Torres, que morreu pouco depois que ele foi contratado pelo Atlético de Madri.

"Sempre carrego essa pena, porque ele não viu tudo o que consegui no Atlético (quatro títulos nacionais e quatro internacionais). Eu sofri muito no Osasuña, estive a ponto de desistir. Foram anos problemáticos. E ele não pôde ver meu crescimento. Ele viu muitos tombos meus, mas não viu o melhor. Não pôde assistir quando joguei e fui campeão com a seleção, que para ele era o maior dos sonhos", desabafou.

Juanfran nasceu na pequena cidade de Crevillent, que tem pouco mais de 28 mil habitantes nos dias de hoje e fica na região de Alicante, próxima a Valência. O pai do jogador era caminhoneiro e a mãe, cabeleireira.

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"Eu não tinha nem a metade da metade da metade que meu filho tem agora. Por isso insisto que meu filho seja humilde, trabalhador. Ele tem tudo, tem que aproveitar isso, mas aproveitar para que faça as coisas melhor. Não é porque tem tudo que deve pensar que não precisa se esforçar, que nada precisa ser feito, que não terá problemas na vida", alertou.

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