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Rafael diz não ter mágoas do Cruzeiro e explica ida ao Atlético: "projeto"

Rafael, novo goleiro do Atlético-MG, assinou por três temporadas no mercado da bola - Divulgação/Atlético-MG
Rafael, novo goleiro do Atlético-MG, assinou por três temporadas no mercado da bola Imagem: Divulgação/Atlético-MG

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

04/03/2020 16h11

Anunciado na tarde de ontem (3), Rafael foi apresentado como o novo goleiro do Atlético-MG. O jogador de 30 anos falou sobre a saída do Cruzeiro, disse não ter mágoas do ex-clube e explicou por que escolheu o arquirrival no mercado da bola.

O atleta assinou por três temporadas na Cidade do Galo, com a possibilidade de renovar por mais uma se alcançar metas estabelecidas em seu contrato. Ele justifica a escolha pelo time mineiro.

"Eu escolhi o Atlético, como falei, pelo projeto que o presidente nos mostrou. Por tudo que ele tem feito e quer fazer do Atlético ainda mais. Eu encarei com a maior alegria e estou muito feliz por estar aqui hoje. Eu vim para cá pelo projeto, não para ser o titular ou para ser o reserva. Eu vim aqui para fazer parte dessa família Atlético, para fazer parte desse grupo de goleiros, tem grandes treinadores, grandes goleiros. Vamos fazer o nosso melhor aqui para que o Atlético saia vencedor e cresça", disse.

"O projeto que tanto falo é o projeto de grandeza que o presidente quer fazer ainda mais o Galo ser grande. Eu sou a oitava contratação esse ano, e só contrataram profissionais de grande excelência. Quando eu falo sobre projeto, tem ambição, caminhos e tudo o que o presidente quer para o Atlético. Todos nós, jogadores, queremos estar em clubes que querem disputar coisas gigantescas. O presidente tem feito o seu melhor para isso, gostei muito e acho que o Atlético tem tudo para conquistar coisas grandes", acrescentou.

Perguntado sobre a sua saída do Cruzeiro, alcançada após acionar a justiça do trabalho, Rafael diz não guardar mágoas. O goleiro ignora ainda a crítica feita por Carlos Ferreira, gestor de futebol de seu ex-clube.

"Eu preferi ficar calado porque eu adoto a postura de não ficar discutindo. A minha família sabe e estava em todas as reuniões que estivemos. A opinião de uma pessão não vale a de todos que estavam lá no Cruzeiro. A opinião do Carlos é essa apenas, mas não de todos os profissionais. Tenho a minha consciência tranquila, mas não queria relembrar, porque passou, sigo em frente. Cada um vai para um caminho diferente, ficar remoendo isso é pior. Eu tenho coisas bonitas para ver, para lembrar e trabalhar. Vamos olhar para frente e dar início a esse projeto que estou ansioso para começar", concluiu.

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