Busca por futuro diretor de futebol gera divergências dentro do Atlético-MG
Paralelo à busca por um novo treinador, o Atlético-MG também se preocupa em contratar um diretor de futebol. Mas dois nomes dividem as opiniões dentro do clube e geram um impasse sobre qual caminho seguir no momento. Enquanto uns são mais adeptos a abrir conversar com Diego Cerri, outros preferem tentar trazer Alexandre Mattos de volta para o Brasil.
Segundo apurou o UOL Esporte com pessoas de dentro do clube, há uma divergência de opiniões sobre qual diretor deverá ser o primeiro alvo do Atlético. O presidente Sérgio Sette Câmara, por exemplo, é prefere iniciar conversas com Diego Cerri, hoje no Bahia. Já os empresários e patrocinadores do clube, casos da MRV Engenharia e Banco BMG, preferem Alexandre Mattos. Seja lá quem for, as negociações não serão fáceis.
No caso de Diego Cerri, o diretor já negou uma proposta do Palmeiras no final do ano passado, preferindo permanecer no Bahia. Essa recusa já é um indício de que não será fácil tirar o executivo do Esquadrão de Aço, e por isso o Atlético também trata o assunto com cautela.
Sobre Alexandre Mattos, um contato foi feito com o diretor. Os salários de Mattos seriam bancados pelos investidores do Galo, que também dariam um aval para as contratações. A princípio, porém, o dirigente está acertado com o Reading, da Inglaterra, e não gostaria de voltar ao Brasil.
O interesse por Alexandre Mattos por parte dos parceiros surgiu porque os investidores consideram que o dirigente fez um bom trabalho no Palmeiras. O que poderia ajudar o Atlético nas negociações é que o surto de coronavírus tornou mais moroso o processo de obtenção de visto de trabalho que Mattos precisa ter para trabalhar na Inglaterra.
Divergência também sobre o treinador
O futuro técnico do Atlético também divide opiniões. Para os investidores, o nome de Fábio Carille seria o mais apropriado para comandar o clube neste momento. Já para diretores e conselheiros admiram o trabalho de Mano Menezes e de Cuca. Todos os três, porém, são negociações difíceis.
Carille e Mano não pretendem voltar a trabalhar no Brasil por enquanto. Cuca é querido pela torcida e dentro do próprio clube, mas também apresenta rejeição para determinadas alas e ainda precisaria resolver algumas pendências financeiras que o Atlético não cumpriu em sua última passagem.
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