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Estatuto obriga, e Campello faz convite para vice-presidência no Vasco

Presidente do Vasco, Alexandre Campello fez convite a conselheiro para assumir pasta de Finanças do clube - Paulo Fernandes / Vasco
Presidente do Vasco, Alexandre Campello fez convite a conselheiro para assumir pasta de Finanças do clube Imagem: Paulo Fernandes / Vasco

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

20/02/2020 17h39

Sem um vice-presidente de Finanças desde a renúncia de João Marcos Amorim mês passado, o presidente do Vasco, Alexandre Campello, já tem um novo nome para substituir a pasta: Carlos Leão, conselheiro eleito no último pleito e que se manteve fiel ao mandatário mesmo após a debandada recente de dirigentes.

O convite já foi feito, mas Leão, até o momento, ainda não respondeu se aceita. Ele se tornou a segunda opção após o grande benemérito Antônio Peralta recusar ao chamado.

Peralta é um antigo agente político do clube e participou tanto da gestão Roberto Dinamite quanto na de Eurico Miranda, mas alegou questões particulares para não aceitar o novo desafio.

Já Carlos Leão é presidente do grupo político "Cruzada Vascaína", que serviu como base de apoio de Alexandre Campello, mas que recentemente sofreu uma fragmentação em função de divergências no que se refere ao modelo de administração do clube.

Vale lembrar que, recentemente, o conselheiro já havia sido nomeado PMO (Project Management Office) do novo centro de treinamento do Vasco, que está sendo construído em Jacarepaguá (RJ). Ele fica encarregado de organizar, executar e divulgar ações de captação de recursos para o projeto sob a batuta do vice de Obras de Engenharia, Pedro Seixas.

O preenchimento da pasta de vice-presidente de Finanças é uma obrigação do estatuto vascaíno, que também exige que o indicado seja conselheiro.

Folha salarial motivou saída de ex-VP

O estopim para a saída de João Marcos Amorim da vice-presidência de Finanças foi a discordância em relação a folha salarial do elenco para 2020. O presidente Alexandre Campello defendeu a manutenção dela em cerca de R$ 4,2 milhões, já o dirigente sugeriu que ela fosse reduzida. Como ele não foi atendido, renunciou.

Outras questões, porém, já haviam incomodado o dirigente e seu colega Adriano Mendes, ex-vice de Controladoria e que também deixou o cargo no mesmo período. Gastos com contratações e o salário proposto ao técnico Abel Braga foram mais algumas das motivações do desligamento da dupla.

Além da vice-presidência de Finanças e Controladoria, estão vagas também a de Futebol (desde 2018) e Marketing (desde o fim do ano passado).

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