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Jobson é dispensado e ataca: "Portuguesa foi incompetente e irresponsável"

Jobson com a camisa da Portuguesa-RJ, seu novo clube - Divulgação/Portuguesa-RJ
Jobson com a camisa da Portuguesa-RJ, seu novo clube Imagem: Divulgação/Portuguesa-RJ

Bruno Braz*

Do UOL, no Rio de Janeiro

24/01/2020 19h40

Durou pouco a aventura do atacante Jobson, ex-Botafogo, no Campeonato Carioca de 2020. Após atuar por apenas 45 minutos pela Portuguesa (RJ), ele foi comunicado de que não estava mais nos planos do clube. O jogador, porém, não ficou nada satisfeito com a decisão da Lusa carioca e, ao UOL Esporte, disparou contra os dirigentes e o treinador Rogério Corrêa. A informação de que havia deixado o clube foi publicada, primeiramente, pelo "FutRio".

"Eles fizeram o maior auê para me trazer, maior mídia, marketing, camisa 95 por conta dos 95 anos do clube... Essa palhaçada toda. Aí o cara me trouxe para cá, disseram que eu estava acima do peso, beleza. Treinei para c..., fiquei no peso na moral e não me colocaram para jogar. Me levaram só para o jogo do Macaé. Pode procurar se faltei treino, se deixei de cumprir meus compromissos lá. Minha vida agora é igreja e família, família e igreja. Não têm nada o que falar de mim de indisciplina. Os caras me deixaram para escanteio, no terceiro time, me deixaram largado", reclamou.

Questionado se teve uma conversa com o técnico da Portuguesa, o ex-jogador Rogério Corrêa, Jobson demonstrou apenas chateação. Em sua avaliação, o treinador "não foi com sua cara".

"O treinador é um cara que, por ter jogado, sentiu um pouco de vaidade comigo, só pode. Treinei com grandes treinadores e não tive problema. Já fiz merda e tal, mas não de parte tática. Eu fiquei na minha e não vou entrar em discussão. Ele nem treinador é. Era auxiliar e agora assumiu. Ele não foi com minha cara. Fiz meu papel certinho. Não tenho nada contra, mas não sou pior do que os que estão lá", disparou.

Jobson ainda fez questão de frisar que, apesar do clube ter decidido por dispensá-lo, nada foi feito ainda de forma documental. O atacante ainda acusa a Lusa de tê-lo proibido de treinar:

"Eu não pedi para sair em nenhum momento. O supervisor Bruno que me chamou na sala e falou que não queria contar comigo e com outros. Mas não tem problema. É só pagar o que tem que me pagar. Por enquanto foi tudo de boca. E ainda me proibiram de treinar. Já estou há quatro dias sem treinar. Isso é proibido por lei. Como vou manter minha forma se outro clube se interessar por mim?".

Por meio de nota, a Portuguesa se posicionou posteriormente:

"A Associação Atlética Portuguesa irá comentar sobre o caso e as declarações de Jobson em um momento oportuno, visto que o foco está na importante partida neste domingo (26), contra o Resende, no estádio Luso-Brasileiro".

*Atualizada dia 27/01/2020 às 19h53