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Veja como pode ficar o time-base do Red Bull Bragantino para 2020

Destaque do Bahia em 2019, Artur deve ser vendido ao Bragantino pelo Palmeiras - Jhony Pinho/AGIF
Destaque do Bahia em 2019, Artur deve ser vendido ao Bragantino pelo Palmeiras Imagem: Jhony Pinho/AGIF

Do UOL, em São Paulo

29/12/2019 04h00

Um dos protagonistas do Mercado da Bola neste final de 2019 tem sido um clube que não costumava figurar entre os grandes compradores do futebol brasileiro: o Bragantino. Turbinado pela parceria com a Red Bull, o time do interior paulista tem R$ 200 milhões para investir, já garantiu duas contratações e está de olho em fortalecer ainda mais seu elenco para a Série A.

O campeão da segunda divisão deste ano já contratou o jovem zagueiro equatoriano Leo Realpe, do Independiente del Valle, e o atacante Alerrandro, do Atlético-MG. Outra chegada já engatilhada é a do atacante Artur, do Palmeiras, que disputou 2019 emprestado ao Bahia. O negócio está por detalhes para ser oficializado por R$ 27 milhões.

Além do trio, o Red Bull Bragantino está de olho em outras possibilidades de mercado. O atacante Thonny Anderson, que pertence ao Grêmio e jogou a temporada emprestado ao Athletico-PR, também recebeu proposta, e o negócio deve sair. A situação é a mesma com o volante Matheus Jesus, do Corinthians. Já o goleiro Cleiton, do Atlético-MG, e o zagueiro Walce, do São Paulo, são outros jovens na mira, mas os clubes resistem em vendê-los.

Somando com a base que foi campeã da Série B neste ano e que deve permanecer no clube em 2020, o Red Bull Bragantino pode ter um time base formado por Júlio César (Cleiton); Aderlan, Léo Ortiz (Walce), Ligger (Realpe) e Edimar; Barreto (Matheus Jesus) e Uillian Correa; Artur (Morato), Ytalo (Thonny Anderson), Alerrandro e Wesley (Claudinho).

A movimentação do Red Bull Bragantino também deixa claro o perfil do clube no mercado: buscar atletas jovens, com potencial de mercado e que possam render alto em vendas futuras. É o mesmo modo de agir de outros clubes geridos pela empresa na Europa, como o RB Leipzig, na Alemanha, e o Red Bull Salzburg, na Áustria. Resta saber se o sucesso desportivo dessas equipes também vai ser replicado no Brasil.