Topo

São Paulo

Pior ataque da história faz São Paulo trabalhar para melhorar setor em 2020

Alexandre Pato teve rendimento abaixo do esperado em 2019 - Marcello Zambrana/AGIF
Alexandre Pato teve rendimento abaixo do esperado em 2019 Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

29/12/2019 04h00

O São Paulo fechou a temporada com o pior ataque de sua história, quando se leva em consideração a média de gols marcados. No total, o Tricolor paulista disputou 62 confrontos e marcou 59 gols, com média de 0,95 tento por jogo - antes o pior índice era o de 1,03 gol por duelo de 1973. Tais números preocupam o departamento de futebol do clube. Por isso, a expectativa é de que o time trabalhe durante a pré-temporada para que o setor tenha melhor desempenho em 2020.

Até o momento, o time não conta com um reforço para o ataque. Com dificuldades no caixa, o Tricolor apenas renovou contratos de Tiago Volpi, Igor Vinícius e acertou a negociação envolvendo Vítor Bueno e Raniel neste mercado da bola. Mas, na visão da comissão técnica e de boa parte da diretoria, o rendimento ruim do sistema ofensivo não está diretamente ligado à qualidade do elenco. O grande número de lesões sofridas pelos atletas, a troca de técnicos e o esquema tático implantado podem ajudar a explicar os números.

Uma esperança é conseguir recuperar Alexandre Pato. O jogador é considerado um dos talentos do clube, mas ficou muito aquém do esperado. Em 2019, ele disputou 22 partidas e marcou cinco gols. Além de ficar boa parte do ano no departamento médico, ele não conseguiu adquirir o ritmo adequado após passagem pelo futebol chinês.

Até mesmo o artilheiro do time no ano, Pablo, com sete gols, teve um aproveitamento ruim quando comparado com os goleadores de outros clubes. O uruguaio Carlos Sánchez, por exemplo, marcou 19 vezes pelo Santos.

Um fator que preocupa também é a ausência de Antony e Igor Gomes no início da temporada. Ao lado do zagueiro Walce, a dupla estará em janeiro com a seleção brasileira de André Jardine na disputa do Pré-Olímpico.

São Paulo