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"Violência doméstica não é capricho", diz mulher do goleiro Jean

Milena Bemfica, mulher de Jean, do São Paulo, acusou o goleiro de agressão - Reprodução
Milena Bemfica, mulher de Jean, do São Paulo, acusou o goleiro de agressão Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

21/12/2019 13h15

Milena Bemfica divulgou hoje um comunicado a respeito das agressões que sofreu do marido - o goleiro Jean, do São Paulo.

No texto publicado no Instagram, ela relata ofensas recebidas de usuários nas redes sociais e diz que as medidas legais sobre o caso já estão sendo tomadas. Além disso, explicou que não registrou queixa contra o atleta durante a viagem da família aos EUA para evitar a prisão dele fora do Brasil.

"Infelizmente diante desse momento de dor e aflição, venho recebendo ataques de fakes me ofendendo e me julgando. (Há) aproximadamente um mês pessoas, vem utilizando de fakes para me perseguir e me causar transtornos e também a minha família", registrou.

"Em momento algum eu quis denegrir ou tornar público uma discussão de família, mas sim usei as redes sociais para me pronunciar e pedir socorro da violência doméstica com medo, e pensando nas minhas filhas menores. Jean é um bom pai e foi um bom marido; sobre o caso específico as providências já estão sendo adotadas", completou.

NOTA DE ESCLARECIMENTO: Venho me pronunciar e colocar um ponto final sobre os últimos acontecimentos aqui no insta. Depois de longa conversa com profissionais jurídicos, cheguei à conclusão ao falar com meu advogado @doutorgabrielbomfim de me posicionar para todos. Infelizmente diante desse momento de dor e aflição venho recebendo ataques de fakes me ofendendo e me julgando. Aproximadamente um mês pessoas vem utilizando de fakes para me Perseguir e me causar transtornos e também a minha família. Em momento algum eu quis denegrir ou tornar público uma discussão de família, mas sim usei as redes sociais para me pronunciar e pedir SOCORRO da violência doméstica com medo, e pensando nas minhas filhas menores. Jean é um bom pai e foi um bom marido, sobre o caso específico as providências já estão sendo adotadas. Nessa viagem eu estava sem o whatsapp pois tive o meu telefone celular roubado em São Paulo. Assim como milhões de mulheres no mundo passam pela mesma situação e vivem caladas e com medo acreditando na melhora do agressor. Mas diante da gravidade eu não posso me manter calada. Não se pode acreditar em hipótese alguma que minhas duas filhas uma de 05 e outra de 03 de idade estejam mentindo inventando os fatos. Preferi não prestar queixa formal nos EUA, com intuito de não permitir a prisão do pai das crianças em outro território. As demais atitudes, bem como ingressar com as indenizações pertinentes, a representação dele no Brasil pela Lei Maria da Penha, já estão sendo estudadas e examinadas junto com o corpo jurídico dos meus advogados. Até a presente data NÃO FUI procurada nem por ele nem por ninguém para prestar assistência. Não obstante estar em outro pais com duas menores. Peço que parem de me julgar, violência doméstica não é um mero capricho, uma discussão de família, se vocês observarem vão perceber o quanto eu estou fragilizada fisicamente, psicologicamente, sozinha, em um país diferente do meu com duas crianças. Espero dar um ponto final nisso e que as coisas possam se resolver da melhor forma. Obrigada. 21.12.2019, Eua, Orlando.

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No fim do relato, Milena ainda pede trégua diante das ofensas que vem recebendo após o caso vir à tona.

"Peço que parem de me julgar. Violência doméstica não é um mero capricho, uma discussão de família. Se vocês observarem, vão perceber o quanto eu estou fragilizada fisicamente, psicologicamente, sozinha, em um país diferente do meu com duas crianças", disse ela.

"Espero dar um ponto final nisso e que as coisas possam se resolver da melhor forma", encerrou.

Confira o relato:

"Venho me pronunciar e colocar um ponto final sobre os últimos acontecimentos aqui no insta."

"Depois de longa conversa com profissionais jurídicos, cheguei à conclusão ao falar com meu advogado Gabriel Bomfim de me posicionar para todos."

"Infelizmente diante desse momento de dor e aflição venho recebendo ataques de fakes me ofendendo e me julgando."

"Aproximadamente (há) um mês pessoas vem utilizando de fakes para me perseguir e me causar transtornos e também a minha família."

"Em momento algum eu quis denegrir ou tornar público uma discussão de família, mas sim usei as redes sociais para me pronunciar e pedir SOCORRO da violência doméstica com medo, e pensando nas minhas filhas menores."

"Jean é um bom pai e foi um bom marido, sobre o caso específico as providências já estão sendo adotadas."

"Nessa viagem eu estava sem o WhatsApp pois tive o meu telefone celular roubado em São Paulo."

"Assim como milhões de mulheres no mundo passam pela mesma situação e vivem caladas e com medo acreditando na melhora do agressor. Mas diante da gravidade eu não posso me manter calada."

"Não se pode acreditar em hipótese alguma que minhas duas filhas uma de cinco e outra de três (anos) de idade estejam mentindo inventando os fatos."

"Preferi não prestar queixa formal nos EUA, com intuito de não permitir a prisão do pai das crianças em outro território."

"As demais atitudes, bem como ingressar com as indenizações pertinentes, a representação dele no Brasil pela Lei Maria da Penha, já estão sendo estudadas e examinadas junto com o corpo jurídico dos meus advogados."

"Até a presente data NÃO FUI procurada nem por ele nem por ninguém para prestar assistência. Não obstante estar em outro país com duas menores."

"Peço que parem de me julgar, violência doméstica não é um mero capricho, uma discussão de família, se vocês observarem vão perceber o quanto eu estou fragilizada fisicamente, psicologicamente, sozinha, em um país diferente do meu com duas crianças."

"Espero dar um ponto final nisso e que as coisas possam se resolver da melhor forma."

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