Noivos mudam horário do casamento por causa da final do Mundial do Flamengo

Uma história de amor que tem, nos laços, um toque rubro-negro. Esta talvez possa ser uma definição para Alex Castro e Marina Villela, que tiveram as duas etapas do casamento em datas para lá de importantes para o Flamengo neste ano.

No caso da cerimônia religiosa, marcada para este sábado, eles tiveram de fazer mudanças de última hora para que o evento não acontecesse simultaneamente à final do Mundial de Clubes, contra o Liverpool, da Inglaterra, às 14h30 (de Brasília).

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Juntos há dois anos, Alex e Marina planejaram passar o restante da vida ao lado um do outro. Para oficializar a união, primeiramente, procuraram um cartório, que, coincidentemente, marcou a assinatura dos papéis para 23 de novembro, dia da final da Libertadores.

Rubro-negra fanática, Marina gostou da ideia e assegurou que o matrimônio levaria boas energias ao Flamengo. Horas depois, a equipe de Jorge Jesus virava sobre o River Plate, da Argentina, e garantia a segunda Libertadores da história do clube.

"A data do casamento civil foi o cartório que escolheu, mas a Marina achou legal casarmos no dia da final da Libertadores porque daríamos sorte para o Mengão. Foi muito bonito! A cidade inteira explodindo de fogos porque o Flamengo tinha conquistado a Libertadores. Foi como se a cidade inteira estivesse celebrando com a gente", lembra Alex, que é escritor e autor do livro budista "Atenção".

Para o casamento no religioso, em um templo budista na Zona Sul do Rio de Janeiro e, posteriormente, em um restaurante na região, a data escolhida não foi por acaso. "Tínhamos escolhido o dia 21 de dezembro por causa da simbologia, pelo solstício de verão. E também pela disponibilidade do monge oficiante. Depois, acabou que vimos que cairia no dia da final do Mundial"

Com a coincidência, Alex e Marina foram atrás de soluções. Primeiramente, se cogitou um telão no restaurante onde estariam os convidados após a cerimônia, mas a ideia não foi permitida. Tiveram, então, de mudar os horários marcados previamente.

"Tentamos que o restaurante deixasse colocar telão, mas não quiseram de jeito algum. Consideramos, então, mil opções porque não iria ficar ninguém no nosso almoço com o Flamengo jogando", diz Alex. "Conseguimos convencer o restaurante a adiantar o almoço. Então, o almoço que seria às 13h, passou para as 11h, e agora vai ser um 'brunch'. E a cerimônia no templo, que seria às 11h, passou para 9h."

Com bom-humor, Alex lembra a tensão nos últimos dias para conseguir encaixar tudo na agenda. "Foi um sufoco. Ofereceram [restaurante] trocar de dia, mas tem vários convidados vindos de fora do Rio e também de fora do país", recorda.

Com o sucesso das trocas de horário, um dos momentos mais importantes da cerimônia terá o Flamengo presente: "Ela decidiu que a nossa cachorra, que vai entrar no templo levando as alianças, tem de estar vestida com uma camisa do Flamengo".

E quis o destino que o casamento acabasse sendo orientado pelo futebol, uma paixão que não compartilham."Eu não ligo para futebol, mas ela é flamenguista fanática. Acompanha futebol e até quebrou um pé chutando um poste no 7 a 1 [no Brasil x Alemanha, na Copa do Mundo de 2014]. No mês passado, perguntei a ela se Gabigol era uma pessoa, porque achei que tinha nome dessas empresas de esportes, sabe? 'Gabigol Representação Esportiva' (risos). Então, ela tá morrendo de rir que o meu casamento está sendo pautado assim por futebol."