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Saída de Prass foi selada em 18 e fez Palmeiras ocultar contrato de Jailson

Palmeiras preferiu manter Jailson e dispensar Fernando Prass Imagem: Fabio Menotti/Ag. Palmeiras/Divulgação

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

07/12/2019 12h28

Quando o Palmeiras decidiu renovar o contrato de Fernando Prass em 2018 por apenas um ano, já estava decidido que ele sairia em dezembro de 2019, mesmo que ele não soubesse disso tudo. O goleiro ficou perto de ser dispensado, mas Luiz Felipe Scolari e Maurício Galiotte defenderam a sua permanência e convenceram Alexandre Mattos da renovação.

Naquela altura, no entanto, ficou definido entre treinador e direção que esta temporada seria a última do goleiro que chegou ao Alviverde em 2013 e foi campeão da Série B, da Copa do Brasil e duas vezes do Campeonato Brasileiro. Hoje, ele se despediu e admitiu que não deu o adeus da maneira que esperava.

Sua saída foi extremamente sentida por jogadores do grupo, funcionários e até por diretores. Mesmo sem ter tantas oportunidades, era normal que Prass chamasse a responsabilidade em algumas situações de vestiário, conduzia discursos e sempre funcionou como líder.

Em dezembro de 2018, o Palmeiras fechou a renovação de Jailson por dois anos. Para evitar a repercussão negativa, o clube ocultou o acordo e registrou o goleiro por apenas um ano no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF. Era tudo um teatro que enganou a imprensa, a torcida e Fernando Prass.

Como mostrou o UOL Esporte, Jailson tinha um contrato de gaveta. Não à toa, ontem, o Alviverde registrou a renovação com seu goleiro até o fim do ano que vem. A documentação foi enviada para a CBF e o registro já foi oficializado.

Com a saída de Alexandre Mattos e Mano Menezes, especulou-se que Prass poderia estender o seu vínculo, mas isso não se concretizou. Maurício Galiotte preferiu manter o planejamento feito no fim de 2018, reforçado pela filosofia anunciada de maior uso da base na sua última entrevista após a saída de Mano Menezes.

A ideia daquele ano era que Prass era mais velho e teria menos tempo para atuar em alto nível em relação a Jailson. No planejamento, Weverton seguiria titular com apenas um reserva mais experiente. A terceira opção seria das categorias de base. Vinicius Silvestre, inclusive, voltará do CRB em 2020.

Fernando Prass não se manifestou sobre o futuro, mas, a princípio, ele não se aposentará. O goleiro entende que ainda tem condições de atuar em alto nível e irá ao mercado procurar uma equipe para defender no ano que vem.

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