10 sul-americanos "perdidos no mundo" que podem ser opções no Brasil
O mercado da bola está em alta. A preparação para temporada 2020 faz os clubes vasculharem opções de olho em conquistas. E encontrar a melhor oportunidade de mercado pode ser o segredo para conseguir um bom jogador por um preço acessível.
A reportagem do UOL Esporte elaborou uma lista de jogadores sul-americanos "perdidos", ou seja, que não estão em grandes cenários, ou têm o melhor aproveitamento, quem sabe ficam sem contrato, mas que seriam boas opções para os clubes brasileiros. E, principalmente, são viáveis financeiramente.
Pablo de Blasis, 31 anos, Eibar (Espanha)
O argentino Pablo De Blasis deixou seu país há muito tempo. A última temporada no Gimnasia ocorreu em 2010/2011. Esteve na Grécia, na Alemanha e agora defende o Eibar, da primeira divisão espanhola. Ainda que se trate de um clube de elite, o jogador tem idade avançada, não é figura central da equipe e fez só 10 jogos na atual temporada. Rápido e habilidoso, ele é atacante de lado de campo e uma alternativa viável para o cenário brasileiro.
Harold Preciado, 25 anos, Shenzhen (China)
Harold Preciado é um atacante colombiano que chegou ao Shenzhen, da China, vendido pelo Deportivo Cali. Seduzido pelo investimento e os salários milionários do país asiático, ele empilhou gols nas primeiras temporadas. Fez 22 em 26 jogos em 2017, 23 em 29 partidas no ano seguinte. Mas caiu de rendimento no último ano e sua equipe foi rebaixada. Oportunidade de um retorno para o continente, já que o investimento também cai junto à divisão.
Nico Gaitán, 31 anos, Chicago Fire (Estados Unidos)
Argentino, Nico Gaitán construiu carreira no Benfica, de Portugal. Depois passou pelo Atlético de Madrid, da Espanha, e partiu para duas temporadas incomuns. Esteve no Daliang Yifang, da China, e por último no Chicago Fire, dos Estados Unidos. Com fim do vínculo depois de uma temporada irregular na Major League Soccer, ele já foi procurado por alguns clubes para regressar ao Velho Continente. Para o mercado brasileiro, demandaria um esforço financeiro.
Edison Flores, 25 anos, Monarcas Morelia (México)
Um dos destaques da seleção peruana na última Copa América, Edison Flores nunca esteve em grandes cenários. Se transferiu do Aalborg, da Dinamarca, para o Monarcas Morelia, do México, onde atua com alguma regularidade. Tem seis gols em 18 jogos, marcou duas vezes na última partida do time. Porém, o meia-atacante poderia ser seduzido por uma proposta financeiramente interessante e um campeonato que o colocasse em maior destaque.
Andrés Tello, 24 anos, Benevento (Itália)
O colombiano Andrés Tello atua como volante do Benevento, da segunda divisão italiana. Porém, a qualidade sempre o colocou como destaque de equipes de base do país. Com apenas 19 anos, foi comprado pela Juventus do Envigado-COL. Acabou emprestado à Cagliari, Empoli e Bari, na Itália, antes de atuar por seu clube atual, que conseguiu a contratação em definitivo na última janela de transferências. A pouca participação no futebol sul-americano e a expectativa de voltar à seleção (esteve nos times de base da Colômbia), poderiam ser argumentos de negócio.
Renzo Saravia, 26 anos, Porto (Portugal)
Renzo Saravia foi um dos destaques do título do Racing no Campeonato Argentino da última temporada. O lateral direito foi comprado pelo Porto em seguida, mas está aparentemente fora dos planos. Por lá realizou apenas duas partidas e vê ameaçada sequência na seleção argentina. O baixo aproveitamento torna o jogador um alvo viável no mercado de transferências.
Ricardo Centurión, 26 anos, San Luís (México)
Ricardo Centurión é um garoto-problema. Mas a qualidade do atacante argentino é inegável. O ex-São Paulo já empurrou técnico à beira do gramado, discutiu com colegas e adversários, foi figura frequente embaladas e afastado de clubes. A passagem no San Luís-MEX, que teria mais seis meses, acabou recentemente quando ele voltou à Argentina e disse que não atuaria mais no clube. "Ao México só volto para buscar minhas coisas", disse à Fox da Argentina. Com vínculo ao Racing, ele está livre para fechar outra negociação.
Cristian Stuani, 33 anos, Girona (Espanha)
O centroavante uruguaio Stuani está em uma fase da carreira que começa a se aproximar do fim. Goleador das equipes por onde passou, o jogador está desde 2008 distante do continente. Atualmente no Girona, clube da segunda divisão espanhola, mas com investimento alto, ele poderia optar por um projeto no Brasil para reencontrar suas origens. O rendimento atual não tornaria a saída fácil, já que ele é titular e um dos ídolos do time. Tem 12 gols em 13 jogos na atual temporada.
Mauricio Lemos, 23 anos, Las Palmas (Espanha)
O zagueiro Maurício Lemos surgiu como uma grande promessa do futebol uruguaio. Mas o tempo se encarregou de mudar o cenário. Depois de recusar uma proposta do Barcelona, ele esteve no Sassuolo, da Itália, emprestado, e voltou ao Las Palmas sem grande destaque. Nesta temporada, ele somente 10 jogos na segunda divisão espanhola.
Luciano Acosta, 25 anos, DC United (Estados Unidos)
O meia argentino Luciano Acosta anunciou saída do DC United, dos Estados Unidos, ao fim deste ano, quando encerrou contrato. Com 25 anos, ele já recebeu sondagens de clubes da Arábia Saudita e do México. Foram 31 jogos e seis gols por lá. A chegada precisaria vencer a concorrência com mercados caros, mas sem necessidade de pagamento a clube por se tratar de um jogador livre.
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