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Palmeiras quer trocar 4 dos 7 atacantes e pode ver drama por novo camisa 9

Carlos Eduardo e Deyverson disputam bola durante treino do Palmeiras - Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
Carlos Eduardo e Deyverson disputam bola durante treino do Palmeiras Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

28/11/2019 12h00

Resumo da notícia

  • Na reformulação que prepara para 2020, o Palmeiras pretende trocar mais da metade do seu ataque
  • A diretoria espera interessados para negociar Deyverson, Borja e Carlos Eduardo. Além disso, a renovação com Henrique Dourado está descartada
  • Com isso, o setor só deve ficar com Luiz Adriano, Willian e Dudu para a próxima temporada
  • Parte da solução será proveniente das categorias de base: Ivan Angulo e Gabriel Veron serão promovidos

Na reformulação que prepara para 2020, o Palmeiras pretende trocar mais da metade do seu ataque: quatro dos sete nomes da posição não devem continuar no elenco no ano que vem. A diretoria espera interessados para negociar Deyverson, Borja e Carlos Eduardo. Além disso, a renovação com Henrique Dourado, que só tem contrato até dezembro, está descartada.

Com isso, o setor só deve ficar com Luiz Adriano, Willian e Dudu para a próxima temporada. Parte da solução será proveniente das categorias de base: Ivan Angulo e Gabriel Veron serão promovidos. Este último, inclusive, será relacionado para o jogo de hoje (28), às 19h30, contra o Fluminense, no Maracanã.

Com a decisão, é provável que o torcedor volte a acompanhar a novela da busca por um camisa 9, com vários capítulos nos últimos anos. Mano Menezes gosta da ideia de usar um centroavante e precisa de opções para uma eventual ausência de Luiz Adriano.

Borja custou mais de R$ 45 milhões e tem contrato até 2021 com o Alviverde. Ele já manifestou vontade de deixar o clube, especialmente após as declarações do treinador sobre sua trajetória não ter sido tão especial como o que pareceu quando ele chegou ao Brasil. Um de seus desejos seria voltar a atuar na Colômbia, mas é improvável que uma equipe de seu país de origem consiga arcar com os custos da negociação.

Deyverson, por sua vez, custou cerca de R$ 20 milhões e tem contrato até 2022. A venda dele é considerada mais fácil, especialmente pelo interesse recente do mercado chinês. O Shenzhen FC, da China, chegou a oferecer mais de R$ 50 milhões pelo seu futebol, mas o atacante recusou e contou com o aval de Felipão para ficar.

Por fim, Carlos Eduardo é outro da lista que deve sair. A aposta é que o clube consiga recuperar os R$ 25 milhões investidos para tirá-lo do Pyramids, do Egito, caso ele volte a apresentar o futebol que mostrou no Goiás. Aos 23 anos, ele ainda tem poder de revenda. Por conta disso, há uma boa chance de um empréstimo para uma equipe do Brasil.

Dudu, Willian e Luiz Adriano são os jogadores que ficarão no Alviverde, a não ser que uma proposta muito vantajosa seja apresentada, o que não parece ser o caminho provável neste momento.

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