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Centroavantes vivem baixa no Atlético-MG, mas Mancini rechaça mudar esquema

Franco Di Santo, centroavante titular do Atlético-MG, fez dois gols nesta edição do Campeonato Brasileiro - Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG
Franco Di Santo, centroavante titular do Atlético-MG, fez dois gols nesta edição do Campeonato Brasileiro Imagem: Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG

Do UOL, em Belo Horizonte

15/11/2019 04h00

Resumo da notícia

  • Atlético-MG tem três centroavantes no elenco - Ricardo Oliveira, Franco Di Santo e Alerrandro. Eles fizeram dois gols cada no Brasileirão
  • Vagner Mancini, no entanto, não pensa em trocar o esquema, que conta com um centroavante fixo. Hoje, o argentino Di Santo é o titular da equipe
  • Galo também já teve Rafael Papagaio como centroavante no elenco. O jovem, no entanto, foi pouco usado e acabou repassado ao Goiás

O Atlético-MG tem enfrentado problemas para encontrar um centroavante titular em 2019. Vagner Mancini e o antecessor Rodrigo Santana não acharam um nome que vestisse a camisa 9 e fizesse gols importantes para o time na temporada. A formação com um homem de frente, no entanto, será mantida.

"Sobre o Di Santo, ele é um cara que luta muito o jogo inteiro, tenta abrir espaço de um lado, do outro. Ele acaba ficando distante por um período, por causa do distanciamento dos outros jogadores do ataque. Isso dificulta a vida do centroavante. É uma coisa que tem me incomodado, não ter um agrupamento melhor de jogadores", declarou Vagner Mancini.

"É a vida do centroavante. É a vida de quem vive com dois marcadores, é o único que tem dois marcadores. Já pensei a respeito [de jogar com um falso nove]. No momento que estamos hoje, não dá para alterar demais a equipe. Temos uma boa formação, boas substituições, dois meninos chegando com qualidade", acrescentou.

Ricardo Oliveira, Alerrandro, Rafael Papagaio e Franco Di Santo já estiveram entre os titulares da equipe neste ano. No entanto, nenhum deles conseguiu uma sequência de gols no Campeonato Brasileiro 2019.

À exceção de Rafael Papagaio, os outros três balançaram as redes em duas oportunidades cada. No entanto, tiveram mais minutos que o garoto que foi repassado ao Goiás, em setembro.

Ricardo Oliveira foi quem mais teve oportunidades. O veterano de 39 anos esteve em campo por 1.161 minutos e marcou dois gols. Ele está sem balançar as redes há 408 minutos. O último gol foi na 14ª rodada do Brasileirão, durante a vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, no Independência.

Responsável por dois gols na competição, Franco Di Santo é o segundo que mais atuou pelo time mineiro - 948 minutos. Contratado em agosto, o argentino balançou a rede pela última vez na derrota por 4 a 1 para o Grêmio, pela 25ª rodada do Brasileirão. Ele não sabe o que é celebrar há 549 minutos.

Alerrandro não entrou em campo sob a batuta de Mancini. Agora lesionado, nem sequer deve atuar com o técnico em 2019. A sua última aparição foi em 13 de outubro passado, na goleada sofrida diante do Grêmio. Ele é o terceiro mais utilizado como centroavante, com 558 minutos em campo.

Já no Goiás, Rafael Papagaio foi quem menos teve chances. O jovem que pertence ao Palmeiras ainda não balançou a rede com as cores do Galo, mas ficou em campo por 124 minutos.

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