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Fiel escudeiro e ex-intocável brigam por vaga de jovem prodígio no Cruzeiro

Jadson é velho conhecido de Abel Braga, mas terá a concorrência de Ariel Cabral no meio-campo do Cruzeiro - Vinnicius Silva/Cruzeiro
Jadson é velho conhecido de Abel Braga, mas terá a concorrência de Ariel Cabral no meio-campo do Cruzeiro Imagem: Vinnicius Silva/Cruzeiro

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

24/10/2019 04h00

Revelação do Cruzeiro e um dos responsáveis pela reação do time nas últimas rodadas do Brasileirão, o volante Éderson não estará em campo neste sábado diante do Fortaleza. A ausência por suspensão abrirá espaço para duas figuras: Jadson e Ariel Cabral. O primeiro leva vantagem por ter sido homem de confiança de Abel Braga nos tempos de Fluminense. Por outro lado, o segundo já foi peça intocável no meio-campo celeste e também é forte postulante a ficar com a vaga.

O motivo de Éderson ter ganhado espaço no Cruzeiro foi sua competência para marcar e a eficiência para subir ao ataque. Com muita personalidade, foi chamado de 'monstro' por Abel Braga, que também fez uma previsão de um futuro brilhante do jogador com a camisa da seleção brasileira. No quesito elemento surpresa, Jadson sai na frente, já que viveu um dos melhores momentos na carreira justamente com Abel Braga no Fluminense, jogando como segundo volante e tendo mais autonomia para participar do jogo ofensivo.

Volante Ariel Cabral, do Cruzeiro - REUTERS/Washington Alves - REUTERS/Washington Alves
Imagem: REUTERS/Washington Alves

Embora não tenha apresentado tanta eficiência ofensiva e defensiva quanto Jadson nesta temporada, Ariel Cabral tem um passado muito regular no Cruzeiro. Por meses, ele foi peça praticamente intocável de Mano Menezes, que destacava seu passe e visão de jogo. Além disso, o argentino também chama atenção pelo comportamento sem a bola, com bom posicionamento na cobertura da zaga.

A história do argentino começou a mudar no time quando perdeu espaço para os xarás Lucas Silva e Romero, passando a frequentar o banco de reservas. Na curta passagem de Rogério Ceni pela Toca da Raposa, o técnico revelou que não pretendia tê-lo mais como titular devido à característica parecida com o volante Henrique. Desde então, perdeu ainda mais espaço.

Nos números, Ariel e Jadson possuem estatísticas semelhantes. O argentino atuou mais como titular, mas o brasileiro tem mais minutagens em campo. Muito parecidos nas finalizações, passes e assistências, Jadson leva a melhor nos desarmes e lançamentos, enquanto Ariel supera o companheiro nas interceptações e viradas de jogo. Com Abel Braga, Jadson foi titular por duas vezes e entrou no decorrer de outra partida. Cabral realizou todos seus três jogos saindo do banco, mas foi chamado pelo treinador nas últimas três partidas do time.

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