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Adiamento de Barça x Real atrapalha cobertura da ESPN com equipe especial

Rogério Vaughan embarcaria para a Espanha  - Divulgação/ESPN Brasil
Rogério Vaughan embarcaria para a Espanha Imagem: Divulgação/ESPN Brasil

Patrick Mesquita

Do UOL, em São Paulo

19/10/2019 08h54

Além de forçar o adiamento do clássico entre Barcelona e Real Madrid, pelo Campeonato Espanhol, a onda de protestos na Catalunha também atrapalhou a cobertura da ESPN Brasil. O canal teve que repensar o plano de transmitir a partida "in loco", direto do Camp Nou. A situação força, entre outras coisas, parte da equipe a retornar ao Brasil antes do previsto.

O UOL Esporte apurou que os repórteres Francisco De Laurentiis e Matheus Cobucci, que estão na Inglaterra para a cobertura de Manchester United e Liverpool, iriam para a Espanha, mas terão que voltar ao país.

O caso afeta também um grupo que sairia do Brasil para o clássico espanhol. O narrador Rogério Vaughan e os comentaristas Paulo Calçade e Fábio Luciano permanecem em São Paulo.

A repórter Natalie Gedra, que vive na Inglaterra, também não viaja. Ela embarcaria para Barcelona para trabalhar ao lado de André Linares, que já mora na Catalunha.

Os únicos que não foram "afetados" com a mudança de plano foram o comentarista Mauro Cezar Pereira e o narrador Paulo Andrade. Ambos já estavam com retorno ao Brasil previsto para depois do clássico entre United e Liverpool.

A ESPN pretende enviar os profissionais à Espanha assim que uma nova data para o clássico espanhol for definida. A ideia da emissora é remanejar as passagens e hospedagens da equipe.

Barcelona e Real Madrid tinham duelo marcado para o próximo dia 26 de outubro. O canal aproveitou a proximidade do clássico espanhol com Manchester United x Liverpool para cobrir as duas partidas direto dos estádios.

A Federação Espanhola de futebol ainda não definiu quando o jogo será disputado. A possibilidade mais provável é de que o duelo aconteça no dia 18 de dezembro.

As ruas da capital da Catalunha foram tomadas por manifestantes após o Supremo Tribunal da Espanha condenar líderes separatistas, que visavam tornar a região independente do país. A decisão irritou parte da população, que deu início a uma onda de protestos.