Grêmio vê negócio para CT da base avançar e aguarda contrapartidas

O Grêmio vê a negociação para troca de áreas da Escola de Futebol, setor do clube que cuida de crianças entre cinco e 15 anos, avançar. Nas últimas semanas, o Tricolor gaúcho e a Prefeitura de Porto Alegre progrediram nos termos que culminarão no negócio revelado pelo UOL Esporte. Resta botar no papel a contrapartida financeira a ser destinada ao time gremista.

A negociação vai envolver as terras no bairro Cristal, de propriedade do Grêmio desde a década de 1990, e área de mesmo tamanho no bairro Humaitá, zona norte da cidade.

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Grêmio, Prefeitura e a empreiteira responsável pelo plano de urbanização da orla do Guaíba, discutem os termos da compensação financeira. Em resumo, o clube pediu retorno financeiro para a troca das chaves com o argumento de que os sete hectares às margens do Guaíba, diante de um shopping, estão valorizados e serão usados em projeto de desenvolvimento urbanístico.

O recurso será usado pelo clube para erguer a estrutura da nova Escola de Futebol, em área contígua ao CT Presidente Luiz Carvalho, onde treina o time principal e eventualmente a equipe de transição e categorias como sub-20.

Em junho, havia previsão de que o negócio fosse fechado ainda em 2019 e as obras iniciadas logo depois. Agora, não há mais projeção de quando a mudança de endereço começará.

A ideia é que o CT tenha sete gramados, arquibancada, iluminação para jogos à noite e vestiários. No início da negociação, o Grêmio chegou a tentar incluir as instalações do CTF (Centro de Formação e Treinamento) Hélio Dourado, em Eldorado do Sul, no pacote. Não houve acordo. Assim, somente a "Escola de Futebol" entrará no arcabouço no acordo.

De 2015 para cá, desde o início da negociação, o Grêmio passou a investir maciçamente nas categorias de base. O mais recente ato desta política foi encaminhar parte da venda de Mateus Tetê ao Shakhtar Donetsk para obras em Eldorado do Sul.