Topo

Novato na seleção, Ivan já tem fã mirim e virou goleiro pela Copa de 2002

Ivan, goleiro da Ponte Preta, durante entrevista coletiva pela seleção brasileira - Lucas Figueiredo/CBF
Ivan, goleiro da Ponte Preta, durante entrevista coletiva pela seleção brasileira Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Bruno Grossi

Do UOL, em Miami (EUA)

04/09/2019 15h39

Aos 22 anos, Ivan conseguiu chegar à seleção brasileira principal jogando pela Ponte Preta, que está na Série B do Campeonato Brasileiro. Um feito que mostra o potencial do garoto e explica como ele já tem até fãs. Inclusive no hotel onde o Brasil está concentrado, em Miami. Um garotinho chamado Miguel, que nasceu em Campinas e hoje vive nos Estados Unidos, implorou para os pais o levarem para conhecer Ivan, seu espelho para jogar como goleiro.

Ivan ficou feliz de realizar o sonho do menino, que ficou dois dias de prontidão na porta do hotel até conseguir o encontro: "Ele disse que também é goleiro e estava com a camisa da Ponte. Foi uma experiência legal. Fui criança um dia e conservo meus ídolos até hoje. Então é legal saber que posso ser um espelho agora".

Esses ídolos que Ivan ainda admira foram responsáveis pelo desejo de ser goleiro, ainda na infância. Nascido em 1997, a primeira Copa do Mundo assistida pelo ponte-pretano foi a de 2002 e é por isso que ele não hesita em listar as primeiras referências da carreira: Marcos, Rogério Ceni e Dida, os três arqueiros que foram campeões mundiais naquele ano.

Agora, na seleção, tem a chance de conhecer outro nome importante da posição. Ivan está sendo treinado por Taffarel, campeão da Copa de 1994 e atual preparador de goleiros do Brasil. Mas não pense que o novato não acompanhou a carreira do ídolo, embora não fosse nascido no Mundial dos Estados Unidos.

"Sou de 1997, mas sempre vi vídeos dele. Na internet, na TV e agora no WhatsApp, até aqueles em que as pessoas brincam para falar 'Taffareeeeeeel!'. As defesas dele, principalmente em cobranças de pênalti, eu sempre vejo", destacou Ivan, que ainda lembrou outros ídolos da história da Ponte Preta que chegaram a defender a seleção brasileira, como Carlos, titular na Copa de 1986.