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Tite evita dar o "fico", mas já fala de planos para futuro da seleção

Edu Gaspar e Tite mandam beijos para familiares após conquista do Brasil - Xinhua/Xin Yuewei
Edu Gaspar e Tite mandam beijos para familiares após conquista do Brasil Imagem: Xinhua/Xin Yuewei

Danilo Lavieri, Léo Burla, Marcel Rizzo, Pedro Lopes e Rodrigo Mattos

Do UOL, no Rio de Janeiro

07/07/2019 22h26

Tite voltou a ser pouco enfático ao comentar se continuaria na seleção brasileira após a conquista do título da Copa América. Pela primeira vez em coletivas, no entanto, ele deu mostras que tem planos para o futuro seguindo no comando da equipe.

Em entrevista coletiva após a vitória contra o Peru, ele repetiu o discurso que tem contrato até 2022, da mesma forma que havia feito ontem e em outras ocasiões que foi questionado sobre o tema.

"Essa pergunta eu já respondi ontem", despistou, para depois falar sobre os próximos passos no comando do time. "Novos atletas vão surgindo, novas promessas vão acontecendo. Nosso trabalho é de acompanhar. Quem diria que o Éverton ia jogar a final e ser o melhor em campo? Podiam estar aqui Weverton, Dudu, Fabinho, Douglas Costa, Marcelo... Meu respeito a todos esses atletas e respeito à construção do grupo", afirmou o treinador.

"Não é quando se perde que está tudo errado nem quando ganha está tudo certo. Há margem de crescimento tático, de uma formatação do meio de campo, e espaço para evoluirmos", ponderou.

Cléber Xavier, seu braço direito, foi outro que falou sobre o que pretende fazer depois de curtir a conquista da Copa América. Ele analisou o futuro ao ser questionado sobre a qualidade dos amistosos marcados para enfrentar a seleção.

"Agora, vem um novo executivo para o lugar do Edu. Nós, em conjunto com a Pitch (empresa responsável pelos amistosos), sempre buscamos os enfrentamentos com times europeus. Quando não aconteceram, foi por causa de calendário, festividades... Não foi por falta da Pitch ou por falta de vontade. Com o novo executivo, a gente vai continuar buscando", afirmou.

Tite foi questionado sobre a sua preocupação com a nova comissão técnica e com o novo executivo. Além da saída de Edu Gaspar, a seleção perdeu Sylvinho, que virou técnico do Lyon, e o auxiliar Fernando Lázaro, que também trabalhará na equipe francesa.

"Eu fiquei tão envolvido com o trabalho da Copa América, que nem ouvi nada das críticas. Fiquei mergulhado no trabalho que tem que ser feito... São 64 pessoas envolvidas na preparação, pensando em carga de trabalho, volume, viagem... Eu estou enrolando para dizer porque ainda não pensei nisso", finalizou.